LIGA DAS FLORESTAS - O GREENPEACE CONTA COM VOCÊ
A AMAZÔNIA E SEUS MISTÉRIOS
Lugares paradisíacos e paisagens urbanas misturam-se nesta vasta região. A tranqüilidade e o mistério da floresta contrastam com o ritmo intenso de Manaus e Belém.
Ao longo de ruas das cidades, seus edifícios coloniais, descobrimos um pouco de nossa História.
Tudo isto faz da Amazônia, um destino obrigatório para todos que buscam encontrar o paraíso aqui na Terra..
Distribuída ao longo de nove países – Brasil, Peru, Equador, Colômbia, Bolívia, Guiana, Guiana Francesa, Suriname e Venezuela –, a floresta amazônica constitui um dos maiores paraísos naturais de todo o planeta.
Quando falamos da Amazônia, geralmente pensa-se no Brasil, idéia bastante razoável, uma vez que 3,3 milhões dos 5,5 milhões de quilômetros quadrados da floresta tropical encontram-se no nosso país.
A descoberta desta imensa selva deve-se ao navegador espanhol Francisco Orellana que, em 1542, embarcou numa magnífica aventura: navegar o rio Amazonas a bordo de uma chalupa.
Partindo do Peru, atravessou os Andes e seguiu o seu percurso até desembocar no Oceano Atlântico. Embora ele buscasse ouro, na verdade Francisco Orellana encontrou tesouros bem mais valiosos.
Ele relata inúmeros animais e lugares paradisíacos, bem como das míticas amazonas, mulheres musculadas de pele branca que, de forma corajosa, combatiam ao lado dos homens.
Uma das lendas da Amazônia atribui o nome da floresta a estas guerreiras. Há também quem associe o nome da floresta à palavra indígena “amassunu” que significa “ruído de águas”.
Posteriormente, em 1616, os portugueses chegaram, expulsando franceses e holandeses que aí se tinham fixado. Ao estabelecerem novas feitorias e missões religiosas, os portugueses conseguiram, aos poucos, conquistar parte da região, até que, em 1850, D. Pedro II criou a província do Amazonas.
No começo do século XX, a exploração da borracha serviu de alavanca econômica para a região. Terminado o ciclo da borracha, quando os seringais passaram a ser cultivados nas colônias inglesas e holandesas do Oriente, em especial na Malásia, o Amazonas entrou em decadência econômica. A estagnação durou até 1950, ano em que o Estado, por iniciativa do Governo Federal, começou a implementar novas políticas de recuperação do norte brasileiro.
Paraíso natural
Rica em milhares de espécies vegetais e animais, a Amazônia oferece aos seus habitantes todos os recursos essenciais à sua sobrevivência.
Considerada o “pulmão do mundo” pela sua variedade e quantidade de espécies arbóreas, a Amazônia é também rica pela quantidade de água doce que possui. Na floresta encontramos 15 por cento de toda a água doce do planeta.
Cerca de 80 por cento dessa água está em território brasileiro, constituindo uma das suas maiores riquezas.
O rio Amazonas, com os seus cerca de 6700 quilômetros e 1000 afluentes, compõe a maior bacia hidrográfica do mundo. Fonte de grande riqueza natural e responsável pela ligação das várias regiões da floresta, o Amazonas nasce no Peru, na Cordilheira dos Andes e passa pelo Equador e pela Colômbia antes de entrar no Brasil.
Em alguns pontos chega a atingir 20 quilômetros de largura e uma profundidade de 100 metros. Depois de entrar no Oceano Atlântico as suas águas só se tornam salgadas a 200 quilômetros da foz. Na época das chuvas, o rio sobe mais de 10 metros, obrigando assim as povoações ribeirinhas a erguerem as suas casas sobre palafitas.
Localizada à altura do Equador, a Amazônia tem um clima quente e úmido, com temperaturas anuais que variam entre 21ºC e 42º.
A umidade elevada durante todo o ano favorece a formação da cobertura vegetal de floresta, com árvores de grande porte e folhagens sempre verdes. As chuvas são muito abundantes e, em determinadas épocas do ano, provocam enchentes, inundando vastas regiões e fertilizando a terra.
Infelizmente, este paraíso natural enfrenta um grave problema: a extinção de algumas das suas espécies.
A exploração desordenada, a degradação do meio ambiente, a caça predatória e a venda ilegal de animais são os principais responsáveis pelo aumento da lista de espécies em perigo de extinção.
Nos últimos 50 anos foram destruídos cerca de 800 mil quilômetros quadrados de floresta.
Turismo na selva
Os turistas que visitam a Amazônia têm ao seu dispor uma enorme variedade de propostas, desde as expedições ao interior da floresta aos passeios turísticos e culturais pelas grandes cidades da região.
O turismo de natureza é um dos principais atrativos dos roteiros da Amazônia. Durante as expedições, o visitante tem a oportunidade de conhecer, aprender e valorizar a importância da vida tropical e respeitar os seus habitantes, sem dúvida os grandes responsáveis pela conservação da floresta.
Explorar os rios, pernoitando nos barcos, observar os animais e passear na floresta são alguns dos programas que o turista encontra ao seu dispor.
Para tudo isto é fácil contar com a ajuda de guias especializados, muitos deles formados pelo Exército brasileiro, que podem ensinar como se alimentar na floresta sem correr riscos. Mas não pense que para efetuar este tipo de expedições terá de levar uma tenda às costas, dormir à volta de uma fogueira ou enfrentar animais perigosos.
Nos últimos anos, numerosas infra-estruturas turísticas têm crescido de forma incrível no interior da floresta, oferecendo todo o conforto e requinte aos seus clientes.
Em todo o caso, preferindo sentir o verdadeiro espírito da Amazônia, podemos optar por instalações mais rústicas e conviver de perto com a população local.
Cidades cosmopolitas como Manaus e Belém presenteiam os visitantes com riquíssimos programas culturais.
Passear pelas suas ruas, apreciando os majestosos edifícios coloniais portugueses significa descobrir um pouco da nossa História e da cultura daquele povo.
Os bairros típicos de gente afável misturam-se de forma quase natural com gigantescos arranha-céus onde as pessoas trabalham em um ritmo acelerado.
A agitação matinal dos mercados citadinos permite ao visitante descobrir os sons, as cores e os sabores da região.
CARTA ABERTA DE ARTISTAS BRASILEIROS SOBRE A DEVASTAÇÃO DA AMAZÔNIA
Acabamos de comemorar o menor desmatamento da Floresta Amazônica dos últimos três anos: 17 mil quilômetros quadrados. É quase a metade da Holanda. Da área total já desmatamos 16%, o equivalente a duas vezes a Alemanha e três Estados de São Paulo. Não há motivo para comemorações. A Amazônia não é o pulmão do mundo, mas presta serviços ambientais importantíssimos ao Brasil e ao Planeta. Essa vastidão verde que se estende por mais de cinco milhões de quilômetros quadrados é um lençol térmico engendrado pela natureza para que os raios solares não atinjam o solo, propiciando a vida da mais exuberante floresta da terra e auxiliando na regulação da temperatura do Planeta.
Depois de tombada na sua pujança, estuprada por madeireiros sem escrúpulos, ateiam fogo às suas vestes de esmeralda abrindo passagem aos forasteiros que a humilham ao semear capim e soja nas cinzas de castanheiras centenárias. Apesar do extraordinário esforço de implantarmos unidades de conservação como alternativas de desenvolvimento sustentável, a devastação continua. Mesmo depois do sangue de Chico Mendes ter selado o pacto de harmonia homem/natureza, entre seringueiros e indígenas, mesmo depois da aliança dos povos da floresta “pelo direito de manter nossas florestas em pé, porque delas dependemos para viver”, mesmo depois de inúmeras sagas cheias de heroísmo, morte e paixão pela Amazônia, a devastação continua.
Como no passado, enxergamos a Floresta como um obstáculo ao progresso, como área a ser vencida e conquistada. Um imenso estoque de terras a se tornarem pastos pouco produtivos, campos de soja e espécies vegetais para combustíveis alternativos ou então uma fonte inesgotável de madeira, peixe, ouro, minerais e energia elétrica. Continuamos um povo irresponsável. O desmatamento e o incêndio são o símbolo da nossa incapacidade de compreender a delicadeza e a instabilidade do ecossistema amazônico e como tratá-lo.
Um país que tem 165.000 km2 de área desflorestada, abandonada ou semi-abandonada, pode dobrar a sua produção de grãos sem a necessidade de derrubar uma única árvore. É urgente que nos tornemos responsáveis pelo gerenciamento do que resta dos nossos valiosos recursos naturais.
Portanto, a nosso ver, como único procedimento cabível para desacelerar os efeitos quase irreversíveis da devastação, segundo o que determina o § 4º, do Artigo 225 da Constituição Federal, onde se lê:
"A Floresta Amazônica é patrimônio nacional, e sua utilização far-se-á, na forma da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais"
Assim, deve-se implementar em níveis Federal, Estadual e Municipal A INTERRUPÇÃO IMEDIATA DO DESMATAMENTO DA FLORESTA AMAZÔNICA. JÁ!
É hora de enxergarmos nossas árvores como monumentos de nossa cultura e história.
SOMOS UM POVO DA FLORESTA!
ACESSE www.amazoniaparasempre.com.br e assine o MANIFESTO EM FAVOR DA GRANDE FLORESTA.
Depois de tombada na sua pujança, estuprada por madeireiros sem escrúpulos, ateiam fogo às suas vestes de esmeralda abrindo passagem aos forasteiros que a humilham ao semear capim e soja nas cinzas de castanheiras centenárias. Apesar do extraordinário esforço de implantarmos unidades de conservação como alternativas de desenvolvimento sustentável, a devastação continua. Mesmo depois do sangue de Chico Mendes ter selado o pacto de harmonia homem/natureza, entre seringueiros e indígenas, mesmo depois da aliança dos povos da floresta “pelo direito de manter nossas florestas em pé, porque delas dependemos para viver”, mesmo depois de inúmeras sagas cheias de heroísmo, morte e paixão pela Amazônia, a devastação continua.
Como no passado, enxergamos a Floresta como um obstáculo ao progresso, como área a ser vencida e conquistada. Um imenso estoque de terras a se tornarem pastos pouco produtivos, campos de soja e espécies vegetais para combustíveis alternativos ou então uma fonte inesgotável de madeira, peixe, ouro, minerais e energia elétrica. Continuamos um povo irresponsável. O desmatamento e o incêndio são o símbolo da nossa incapacidade de compreender a delicadeza e a instabilidade do ecossistema amazônico e como tratá-lo.
Um país que tem 165.000 km2 de área desflorestada, abandonada ou semi-abandonada, pode dobrar a sua produção de grãos sem a necessidade de derrubar uma única árvore. É urgente que nos tornemos responsáveis pelo gerenciamento do que resta dos nossos valiosos recursos naturais.
Portanto, a nosso ver, como único procedimento cabível para desacelerar os efeitos quase irreversíveis da devastação, segundo o que determina o § 4º, do Artigo 225 da Constituição Federal, onde se lê:
"A Floresta Amazônica é patrimônio nacional, e sua utilização far-se-á, na forma da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais"
Assim, deve-se implementar em níveis Federal, Estadual e Municipal A INTERRUPÇÃO IMEDIATA DO DESMATAMENTO DA FLORESTA AMAZÔNICA. JÁ!
É hora de enxergarmos nossas árvores como monumentos de nossa cultura e história.
SOMOS UM POVO DA FLORESTA!
ACESSE www.amazoniaparasempre.com.br e assine o MANIFESTO EM FAVOR DA GRANDE FLORESTA.
Assinar:
Postagens (Atom)