LIGA DAS FLORESTAS - O GREENPEACE CONTA COM VOCÊ

UM PAÍS SEM CARROS ELÉTRICOS

No texto abaixo é possível ter uma idéia do atraso monumental por parte do governo brasileiro sobre os carros elétricos, quem estiver disposto a comprar um deve desembolsar mais de cem mil reais, realmente o Brasil caminha para trás em várias áreas mas nesta dos veículos elétricos existem mais coisas entre o céu e a Terra do que a nossa vã filosofia possa imaginar, como dizia Shakespeare, lobby de quem para o governo engavetar os projetos? Como sempre a mola propulsora de Brasilia são as malas cheias de dólares, euros, reais e qualquer outra moeda que possa virar mansões no Lago Sul.

Texto do G1 agora de fevereiro deste ano.

Edição do dia 07/02/2013
07/02/2013 22h51 - Atualizado em 08/02/2013 01h20

Segundo a Associação Brasileira de Veículos Elétricos, já existem aproximadamente 200 mil unidades circulando pelo mundo. No Brasil, apenas 70 foram emplacadas, sendo que maioria absoluta (68) foi adquirida por empresas.

O maior problema é a elevada carga fiscal que incide sobre carros elétricos a bateria. Enquanto os híbridos importados são taxados praticamente como carros convencionais (as alíquotas variam de acordo com o tamanho do dispositivo elétrico de cada motor), com preço final de aproximadamente R$120 mil, os modelos a bateria sofrem com a sobreposição de impostos que inviabilizam a compra.

Por exemplo: um modelo esportivo japonês sem nenhum luxo ou acessório sofisticado paga 120% de impostos para entrar no país. Com o preço final de aproximadamente R$ 200 mil, o modelo acaba virando objeto de decoração nas concessionárias.

Em todos os lugares do mundo onde os carros elétricos a bateria chegaram com força, houve contrapartidas fiscais dos respectivos governos. Isso se justifica pelos benefícios ambientais (emissão zero de poluentes e ruído) que reduzem custos indiretos na área da saúde.

É evidente que a melhor solução para a mobilidade urbana são os meios de transportes públicos de massa eficientes, baratos e rápidos. No país em que a frota automobilística se expande em progressão geométrica, porém, elevando a emissão de poluentes e a necessidade de o governo importar gasolina, com efeitos colaterais importantes sobre a economia, é bem-vindo o debate sobre carros elétricos.

O DISCURSO DE KENNEDY


"Se uma sociedade livre não pode ajudar os muitos que são pobres, ela jamais poderá salvar os poucos que são ricos.

Perguntem o que vocês podem fazer pelo seu país, não perguntem o que vosso país fará por vocês, mas o que juntos podemos fazer pela liberdade do homem. "

John Fitzgerald Kennedy, outono de 1961.

O BRASIL LADEIRA ABAIXO NAS QUESTÕES ECOLÓGICAS

 Com vitória ruralista, Câmara aprova MP do Código Florestal   
A bancada ruralista conseguiu impor derrota sobre o governo e aprovou na noite desta terça-feira a Medida Provisória do Código Florestal na Câmara. A vitória dos ruralistas, no entanto, não foi comemorada, uma vez que eles não conseguiram uma sinalização por parte do governo de que os artigos mais polêmicos da MP sobreviverão aos vetos da presidente Dilma Rousseff.

Antes de ser encaminhada para a presidente, a proposta ainda precisa ser votada no Senado, que deverá convocar uma sessão extraordinária na próxima semana. Em razão de a MP perder a validade no próximo dia 8 de outubro, o Senado terá apenas duas sessões para discutir e votar a matéria antes que ela "caduque".

LACUNAS

A MP foi criada para preencher as lacunas na legislação ocorridas com os vetos feitos pela presidente Dilma Rousseff no projeto do novo Código Florestal, aprovado em abril deste ano no Congresso.

O texto aprovado no plenário da Câmara é o mesmo que passou pela Comissão Especial do Congresso no final de agosto. Na ocasião, os ruralistas conseguiram vencer os governistas e alterar a regra de recomposição da vegetação nas beiras de rio, reduzindo de forma geral o tamanho do reflorestamento.

No texto da MP enviado por Dilma, por exemplo, na parte que trata das propriedades com mais de 10 módulos fiscais, as bordas dos rios deveriam ter no mínimo 30 metros das margens recompostas com vegetação. Na proposta dos ruralistas, o tamanho mínimo para a recomposição para o mesmo tipo de propriedade e rio cai para 20 metros.

Essa regra também é conhecida como "escadinha" e segue uma lógica de que quanto maior o tamanho da propriedade, maior deve ser a área de reflorestamento na beira do rio.

Outra mudança inserida pelos ruralistas é a que abre a possibilidade de o replantio ser feito com árvores frutíferas, o que é questionado por ambientalistas em razão do uso de agrotóxicos para a manutenção dos frutos.
 

O LEGADO DE LUTZENBERGER

Guilherme Mazui | guilherme.mazui@zerohora.com.br

Há 10 anos a voz do maior ambientalista brasileiro silenciava. Caminho contrário ao dos seus pensamentos.

Intenso, curioso, muitas vezes agressivo e tachado de fanático, José Antonio Lutzenberger antecipou a partir dos anos 70 conceitos disseminados pela sustentabilidade. Apesar da ausência física, que hoje completa uma década, o legado do gaúcho que girou mundo em defesa da natureza se perpetua na atualidade do seu discurso.

- Por que eu sempre nado contra a corrente? Porque só assim se chega às nascentes.

A frase de Lutz escancara seu modo de ser, sensível com a vida e avesso ao senso comum. Progresso contínuo, a qualquer custo? Ele criticou. Lavouras com agrotóxicos? Abominou. Desmatamento na Amazônia? Combateu. Excesso de carros nas ruas? Contrariou. Usinas nucleares? Sempre se opôs.

- É difícil encontrar um tema em que suas ideias não continuem atuais. Ele foi um visionário, tinha uma visão de que a Terra é um sistema integrado, de que o homem deveria aprender com a natureza, e não combatê-la - destaca Lilian Dreyer, autora de Sinfonia Inacabada, biografia do ambientalista.

Porto-alegrense de origem germânica, Lutz nasceu em 17 de dezembro de 1926. Vítima de problemas pulmonares e cardíacos, morreu na manhã de 14 de maio de 2002. Dos seus 75 anos, dedicou mais de 30 ao ativismo ecológico, numa guinada que poucos teriam coragem de empreender.

A figura longilínea com cabelos lisos e desgrenhados, de olhos claros protegidos pelos óculos, tornou-se ícone do ambientalismo no Brasil e no mundo. Mas até 1970, remetia a um executivo da indústria química. Pela Basf, viveu na Alemanha, Venezuela e Marrocos. Quando a empresa passou a produzir agrotóxicos, renunciou à segurança do cargo e aos altos salários. Aos 44 anos, casado com a eurasiana Annemarie, e com as filhas Lilly e Lara pequenas, Lutz voltou a Porto Alegre como ecólogo. Em seguida, aflorou sua veia de ecologista.

Agrônomo pós-graduado em química, via a queda de uma árvore ou o esmigalhar de uma formiga como agressão a seu próprio corpo. Militou por respeito a Gaia, nome dado pelos gregos à deusa da Terra. Assim, em abril de 1971 inspirou a criação da Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural (Agapan), entidade que puxou lutas contra podas de árvores, agrotóxicos, desmatamento. Em 1973, forçou o fechamento da Borregaard, indústria de celulose que poluía o Guaíba. Todos feitos embalados pelo magnetismo da fala e da presença de Lutz. Fluente em cinco idiomas (português, inglês, alemão, francês e espanhol), leitor voraz, virou um exímio palestrante - sem medo de embates com executivos, governadores, presidentes ou ministros. A linha de raciocínio, a intensidade, os argumentos conquistaram plateias de qualquer gênero ou renda. De colonos do interior de Montenegro a engravatados em reuniões de cúpula da ONU.

- Meu pai se expressava de forma espontânea, sem preocupar-se com o julgamento alheio ou fixar-se a convenções sociais. Nisso se tornava muitas vezes caricato e assumia uma figura quixotesca na defesa de suas ideias - recorda a filha Lara.

A entrega à natureza rendeu a Lutz, em 1988, o prêmio sueco The Right Livelihood Award, o Nobel Alternativo. De 1990 a 1992, foi secretário do Meio Ambiente do governo Collor e tentou mudar o conceito de administração do país, mas fracassou. Ainda concebeu o Parque da Guarita, em Torres, fez projetos ecológicos, criou uma empresa de consultoria ambiental e a Fundação Gaia. Em Pantano Grande, transformou uma antiga pedreira em seu santuário, o Rincão Gaia. É onde seu corpo repousa na terra, entre árvores, há uma década. Um sepulcro da carne, que simboliza um dos seus preceitos: homem e natureza estão unidos no mesmo sistema.

RIO - 20

O desmatamento na Amazônia desde a ECO 92 está descrito abaixo, os números mostram que apesar de muitas reuniões, muitas diárias, muitas viagens, muitas palavras, perdemos um território igual a diversos países da Europa, um verdadeiro crime contra a humanidade.


1988 - 21.050 Km2
1989 - 17.770
1990 - 13.730
1991 - 11.030
1992 - 13.786
1993 - 14.896
1994 - 14.896
1995 - 29.059
1996 - 18.161
1997 - 13.227
1998 - 17.383
1999 - 17.259
2000 - 18.226
2001 - 18.165
2002 - 21.651
2003 - 25.396
2004 - 27.772
2005 - 19.014
2006 - 14.286
2007 - 11.651
2008 - 12.911
2009 - 7.464
2010 - 7.000
2011 - 6.418
ACUMULADO NO PERÍODO: 392.201 km2
Fonte: Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e Ministério do Meio Ambiente

PALAVRAS DE MARINA

Brasil retrocedeu para antes da Eco-92, diz Marina

18 de abril de 2012 | 17h 29

BEATRIZ BULLA - Agência Estado
 
A ex-ministra do Meio Ambiente e ex-senadora Marina Silva (sem partido) disse que os brasileiros andaram duas décadas, mas para trás. Ela comparou a postura ambiental do governo brasileiro hoje, às vésperas da realização da Rio+20, com a de antes da Eco-92, primeiro megaevento sobre o tema realizado no Brasil. "O País andou 20 anos para chegar onde estava antes de 1992, quando ainda separava desenvolvimento de meio ambiente", disse Marina, que concorreu nas eleições presidenciais de 2010.
A ex-senadora referiu-se à posição atual do governo brasileiro em relação à Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável que acontecerá em junho no Rio de Janeiro. Marina Silva acredita que é um "retrocesso" separar desenvolvimento de meio ambiente. "Estamos colocando uma pá de cal na memória da Eco-92", afirmou Marina, lembrando que o encontro de 20 anos atrás no Rio consagrou o conceito de desenvolvimento sustentável, que estabelece a ligação entre desenvolvimento econômico, social e equilíbrio ambiental.

Para ela, o País tem de ser protagonista na busca de uma solução para a crise ambiental global. Marina esteve em São Paulo para a divulgação de documento que pede maior dedicação do País para trazer ao centro dos debates o meio ambiente e a transição para uma economia de baixo carbono. O rascunho zero do que deve ser o documento final da Rio +20 foi criticado por focar o desenvolvimento, deixando de lado o meio ambiente.

"Nós tivemos recentemente uma mulher liderando a saída para uma crise econômica, por que não ter aqui no Brasil outra mulher liderando uma saída para a crise ambiental global?", disse, se referindo primeiramente ao papel da chanceler da Alemanha, Angela Merkel, nas negociações frente à crise da União Europeia, e depois à presidente Dilma Rousseff. "Para mim, como mulher, seria motivo de orgulho ver uma mulher liderando um processo de transição para uma agenda de economia sustentável", afirmou Marina, cobrando atuação incisiva de Dilma.

No início de março, Marina criticou a política ambiental de Dilma. A ex-senadora assinou carta aberta, em conjunto com organizações não governamentais, acusando a presidente de contrariar compromissos assumidos na campanha eleitoral sobre, entre outras coisas, artigos do Código Florestal. Marina disse nessa quarta-feira acreditar que "agora a presidente Dilma está respaldada para vetar um Código Florestal que seja contrário à floresta e que promova anistia para desmatadores". E completou: "não há como liderar pelo discurso, nós temos que liderar pelo exemplo".

"O Brasil poderia se unir à posição francesa para a criação de um organismo para o meio ambiente", disse Marina, que, quando esteve à frente do Ministério do Meio Ambiente (entre 2003 e 2008), já havia defendido, junto com o então ministro de Relações Exteriores, Celso Amorim, a criação de um órgão internacional no sistema das Nações Unidas sobre meio ambiente. "Poderia nos dar força, audiência e visibilidade, além de integrar um conjunto de acordos que hoje não conversam", afirmou.

RIO + 20


Brasil mostrará na Rio+20 ganhos ambientais de lei que revogou, diz Marina

O veto da presidente Dilma Rousseff ao Código Florestal foi periférico e insuficente, criticou a ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva, que considera o texto que agora está sendo analisado pelo Congresso o maior retrocesso já visto na história do país.

Segundo a ex-senadora, cujo mandato terminou em dezembro passado, o Brasil, às vésperas da Rio+20, está passando uma péssima imagem para o mundo e para os próprios brasileiros.
Ela lembrou que o Brasil foi o primeiro país em desenvolvimento a assumir metas de redução de CO2 na reunião de Copenhague, em 2009, e que graças à redução do desmatamento para atingir as metas é que terá bons resultados para apresentar na Rio +20.

"Agora (o Brasil) vai apresentar esses bons resultados em cima de uma lei que eles acabam de revogar", criticou.
Ela destacou como maiores ameaças do novo Código Florestal, que segundo ela se tornou um "código agrário", a manutenção da anistia para os desmatadores e a redução da proteção das áreas que deveriam ser preservadas.
"Não tenho dúvida que depois da Rio +20 será a política da terra arrasada sobre a legislação ambiental brasileira", afirmou.

Marina criticou ainda uma aprovação de uma Medida Provisória ocorrida ontem, no Senado, que dá poderes à presidente Dilma para reduzir unidades de conservação já criadas por outros governos.
"Ela (Dilma) não criou nenhuma unidade de conservação no governo dela e ganhou poder para poder fazer as usinas (hidrelétricas) de Tapajós (PA) e Teles Pires (MT/PA)", lamentou.

Em todo o nosso pequeno planeta percebemos a natureza, porém nada é comparável a região da Floresta Amazônica, a diversidade de espécies, pássaros raros e um ambiente ecológico ideal para a renovação e manutenção da qualidade do clima mundial tornam essencial sua preservação para as gerações futuras.

Necessitamos proteger e preservar a Grande Floresta e tornar Área de Preservação Mundial seu ambiente ecológico.

Precisamos recursos financeiros para tornar a presença do Governo Federal através do Exército Brasileiro uma realidade na região Amazônica.

Precisamos de todos nesta luta.



PRESERVE A AMAZÔNIA, SALVE O PLANETA.

Ambientalistas europeus denunciam 'falta de foco' da conferência do Rio


A insatisfação começou a ficar clara com o lançamento, no início de janeiro, do chamado Draft Zero - o rascunho de declaração final do evento preparado pelo governo brasileiro e submetido às autoridades estrangeiras e à sociedade civil. O documento estabelece como prioridades da conferência os temas da “economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza” e o “quadro institucional” para alcançar tal objetivo.

Nas 21 páginas do rascunho são citados temas “clássicos” do ambientalismo, como segurança alimentar, agricultura sustentável, gestão racional da água, acesso à energia e o estímulo às fontes renováveis, entre outras propostas. Também têm lugar as novas questões do desenvolvimento sustentável, como a criação de empregos “verdes”.

O ponto polêmico é que a tudo isso a presidência brasileira adicionou temas caros à agenda diplomática do País, como a luta contra a pobreza e a fome, os objetivos do Milênio, as relações Sul-Sul, a crise econômica na Europa e até a “transparência da informação” - que têm pouca relação direta com meio ambiente.

Segundo o embaixador André Correa do Lago, diretor do Departamento de Meio Ambiente do Itamaraty, o objetivo é devolver ao evento seu caráter histórico, colocando lado a lado temas como economia, sociedade e ambiente. Com base nesses três “pilares”, seria discutida a nova “governança internacional”. “O Brasil não quer que a nova governança seja de meio ambiente, e sim que ela seja voltada para o desenvolvimento sustentável, ou seja, que acentue que o meio ambiente deve estar no contexto social e econômico”, explica Lago.

Entre os exemplos das questões levantadas pelo Brasil para a Rio+20, diz o diplomata, está discutir se a estratégia da União Europeia para enfrentar a crise da Grécia com políticas de austeridade fiscal é o melhor caminho. “Nós passamos por esse tipo de tratamento de choque nos anos 80 e 90 e sabemos que não traz bons resultados em longo prazo”, diz Lago. Pautando esses temas, o Itamaraty pretende fazer da Rio+20 um G20 voltado para discussões sobre o futuro.

Reação. Ontem, durante a conferência Em Direção a uma Nova Governança Mundial de Meio Ambiente, realizada em Paris, líderes políticos e ambientalistas criticaram as ambições do Brasil. De modo geral, os europeus querem acentuar a discussão ambiental. A França, por exemplo, defende que a Rio+20 se concentre em negociações diplomáticas para a criação da Organização Mundial de Meio Ambiente (WEO, na sigla em inglês).

“Quanto mais falamos sobre crescimento verde e menos sobre governança, mais estamos perdendo o foco”, disse ao Estado a ministra francesa do Meio Ambiente, Nathalie Morizet. Jean Jouzel, vice-presidente do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), órgão da ONU que reúne especialistas em clima, também entende que a Rio+20 precisa ser mais conclusiva e menos filosófica. “Quando analisamos por que não andamos mais rápido na proteção ambiental, é também porque faltam instituições para lidar com o tema de forma objetiva”, acredita.

Para Gerard Worms, presidente da Câmara de Comércio Internacional (ICC), a Rio+20 carece de coerência. “Lutar contra a pobreza é importante, mas não é o mesmo que lutar pelo meio ambiente. A causa já é muito vasta e avança pouco. Ou se mantém o foco ou não se avançará.”

A GRANDE FLORESTA

Do alto, do solo ou da água, a Amazônia brasileira é um impacto para os olhos. Por seus 6,9 milhões de quilômetros quadrados em nove países sul-americanos (Brasil, Bolívia, Peru, Colômbia, Equador, Venezuela, Guiana, Suriname e Guiana Francesa) espalha-se uma biodiversidade sem paralelos. É ali que mora metade das espécies terrestres do planeta. Só de árvores, são pelo menos 5 mil espécies. De mamíferos, passa das 300. Os pássaros somam mais de 1.300, e os insetos chegam a milhões.

No Brasil, o bioma Amazônia cobre 4,2 milhões de quilômetros quadrados (49% do território nacional), e se distribui por nove estados (Amazonas, Pará, Mato Grosso, Acre, Rondônia, Roraima, Amapá, parte do Tocantins e parte do Maranhão). O bioma é muitas vezes confundido com a chamada Amazônia Legal - uma região administrativa de 5,2 milhões de quilômetros quadrados definida em leis de 1953 e 1966 e que, além do bioma amazônico, inclui cerrados e o Pantanal.

Sob as superfícies negras ou barrentas dos rios amazônicos, 3 mil espécies de peixes deslizam por 25 mil quilômetros de águas navegáveis: é a maior bacia hidrográfica do mundo. Às suas margens, vivem em território brasileiro mais de 20 milhões de pessoas, incluindo 220 mil indígenas de 180 etnias distintas, além de ribeirinhos, extrativistas e quilombolas. Levando-se em conta toda a bacia amazônica, os números crescem: são 33 milhões de pessoas, inclusive 1,6 milhão de povos indígenas de 370 etnias.

Além de garantir a sobrevivência desses povos, fornecendo alimentação, moradia e medicamentos, a Amazônia tem uma relevância que vai além de suas fronteiras. Ela é fundamental no equilíbrio climático global e influencia diretamente o regime de chuvas do Brasil e da América Latina. Sua imensa cobertura vegetal estoca entre 80 e 120 bilhões de toneladas de carbono. A cada árvore que cai, uma parcela dessa conta vai para os céus.

Grandes também são as ameaças.

Maravilhas à parte, o ritmo de destruição segue par a par com a grandiosidade da Amazônia. Desde que os portugueses pisaram aqui, em 1550, até 1970, o desmatamento não passava de 1% de toda a floresta. De lá para cá, em apenas 40 anos, o número saltou para 17% – uma área equivalente aos territórios do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Rio de Janeiro e Espírito Santo.

Foi pela década de 1970 que a porteira se abriu. Numa campanha para integrar a região à economia nacional, o governo militar distribuiu incentivos para que milhões de brasileiros ocupassem aquela fronteira “vazia”. Na corrida por terras, a grilagem falou mais alto, e o caos fundiário virou regra difícil de ser quebrada até hoje.

A governança e a fiscalização deram alguns passos. Mas em boa parte da Amazônia, os limites das propriedades e seus respectivos donos ainda são uma incógnita. Os órgãos ambientais correm atrás de mapas adequados e de recursos para enquadrar os que ignoram a lei. Mas o orçamento para a pasta não costuma ser generoso. O resultado, visto do alto, do solo ou das águas, também é impactante.

Desenvolvimento para quem?

Uma das últimas grandes reservas de madeira tropical do planeta, a Amazônia enfrenta um acelerado processo de degradação para a extração do produto. A agropecuária vem a reboque, ocupando enormes extensões de terra sob o pretexto de que o celeiro do mundo é ali. Mas o modelo de produção, em geral, é antigo e se esparrama para os lados, avançando sobre as matas e deixando enormes áreas abandonadas.


As promessas de desenvolvimento para a Amazônia também se espalham pelos rios, em forma de grandes hidrelétricas, e pelas províncias minerais, em forma de garimpo. Mas o modelo econômico escolhido para a região deixa de fora os dois elementos essenciais na grandeza da Amazônia: meio ambiente e pessoas.

Soluções

- Desmatamento zero: Ao zerar o desmatamento na Amazônia até 2015, o Brasil estará fazendo sua parte para diminuir o ritmo do aquecimento global, assegurar a biodiversidade e o uso responsável deste patrimônio para beneficiar a população local. Ações contra o desmatamento e alternativas econômicas que estimulem os habitantes da floresta a mantê-la de pé devem caminhar juntas. A criação de um fundo de investimentos nacionais e internacionais tornaria a proposta viável.

- Áreas protegidas: Uma parte do bioma é protegida legalmente por unidades de conservação, terras indígenas ou áreas militares. Mas a falta de implementação das leis faz com que mesmo essas áreas continuem à mercê dos criminosos.

- Regularização fundiária: É a definição, pelo Estado, de quem tem direito à posse de terra. O primeiro passo é o mapeamento das propriedades privadas para possibilitar o monitoramento de novos desmatamentos e a responsabilização de toda a cadeia produtiva pelos crimes ambientais ocorridos.

- Governança: Para todas essas medidas se tornarem efetivas, o governo precisa estar na Amazônia, com recursos e infraestrutura para fazer valer as leis de preservação.

PRESERVE A AMAZÔNIA, SALVE O PLANETA.

DOSSIÊ AMAZÔNIA

O HISTÓRICO DO BRASIL NA PRESERVAÇÃO AMBIENTAL


O Brasil possui um histórico nada favorável na preservação de suas florestas, a Mata Atlântica foi praticamente dizimada em quase todo o território, restam hoje menos de 10 % preservados e o ritmo do desmatamento é maior inclusive que na região amazônica.

Dos seus 1.315.460 km², que representava 15% do território brasileiro, atualmente temos apenas 102.012 km², 7,91% da área original.


Entre 1990 e 1995, cerca de 500.317 ha foram desmatados. É a segunda floresta mais ameaçada de extinção do mundo. Este ritmo de desmatamento é 2,5 vezes superior ao encontrado na Amazônia no mesmo período.
Em relação à exuberância do passado, poucas espécies sobreviveram à destruição intensiva. Elas se encontram nos estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo e Paraná, sendo que existe a ameaça constante da poluição e da especulação imobiliária.

Mata Atlântica em 1500
Estado
Área de
domínio
Alagoas
53%
Bahia
33%
Ceará
3%
Espírito Santo
100%
Goiás
3%
Mato Grosso do Sul
18%
Minas Gerais
46%
Paraíba
12%
Paraná
98%
Pernambuco
18%
Piauí
9%
Rio de Janeiro
100%
Rio Grande do Norte
6%
Rio Grande do Sul
48%
Santa Catarina
100%
São Paulo
68%
Sergipe
54%


O MOMENTO ATUAL NA AMAZÔNIA


O Banco Mundial publicou em 2011 um importantíssimo livro chamado Assessment of the Risk of Amazon Dieback, onde os autores Walter Vergara e Sebastian Scholz, relatam a dramática situação vivida na Grande Floresta e os riscos de uma degradação continua neste século, através do desmatamento, das queimadas, enfim, fundamentalmente o ser humano influindo negativamente na biodiversidade natural ali encontrada.

Estamos em risco e muito além de questões ambientais, preservar a Grande Floresta é uma necessidade que precisamos reconhecer e entender para podermos imaginar dias melhores, com um clima mais ameno e com menos oscilações bruscas de temperatura, chuvas ou mesmo de secas no continente sul americano e de resto em todo o planeta.

PRESERVE A AMAZÔNIA, SALVE O PLANETA.


A GRANDE FLORESTA


Maior floresta tropical do planeta com cinco milhões e meio de quilômetros quadrados, ocupando quase a metade do Brasil e dois quintos da América do Sul.
A Grande Floresta inclui nove países em seu território: Brasil com 60 %, Peru com 13% e em menores quantidades de floresta na Venezuela, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana Venezuelana, Suriname e Guiana Francesa.
Quando Francisco de Orellana em 1541 desceu o rio em busca de ouro, deparou-se com as índias icamiabas. A belicosa vitória das icamiabas contra os invasores espanhóis foi tamanha que o fato foi narrado ao rei Carlos V de Habsburgo, o qual, inspirado nas guerreiras hititas [3] ou amazonas, batizou o rio de Amazonas. Amazonas é o nome dado pelos gregos às mulheres guerreiras. O termo Amazônia, no sentido de região, foi utilizado pela primeira vez em "O País das Amazonas", do Barão Santa Anna Néri (1899).

O clima na floresta Amazônica é equatorial, quente e úmido, devido à proximidade à Linha do Equador (contínua à Mata Atlântica), com a temperatura variando pouco durante o ano. As chuvas são abundantes, com as médias de precipitação anuais variando de 1.500 mm a 1.700 mm, podendo ultrapassar 3.000 mm na foz do rio Amazonas e no litoral do Amapá. O período chuvoso dura seis meses.

Uma em cada dez espécies conhecidas no mundo vive na Floresta Amazônica. Esta constitui a maior coleção de plantas vivas e espécies animais no mundo.
A região é o lar de cerca de 2,5 milhão de espécies de insetos, dezenas de milhares de plantas e cerca de 2.000 aves e mamíferos. Até o momento, pelo menos 40.000 espécies de plantas, 3.000 de peixes, 1.294 aves, 427 mamíferos, 428 anfíbios e 378 de répteis foram classificadas cientificamente na região.
Um em cada cinco de todos os pássaros no mundo vivem nas florestas tropicais da Amazônia. Os cientistas descreveram entre 96.660 e 128.843 espécies de invertebrados só no Brasil.
A diversidade de espécies de plantas é a mais alta da Terra, sendo que alguns especialistas estimam que um quilômetro quadrado amazônico pode conter mais de mil tipos de árvores e milhares de espécies de outras plantas superiores. De acordo com um estudo de 2001, um quarto de quilômetro quadrado de floresta equatoriana possui mais de 1.100 espécies de árvores.
A dificuldade para a entrada de luz pela abundância de copas faz com que a vegetação rasteira seja muito escassa na Amazônia, bem como os animais que habitam o solo e precisam desta vegetação. A maior parte da fauna amazônica é composta de animais que habitam as copas das árvores, entre 30 e 50 metros.
A diversidade de espécies e a dificuldade de acesso às altas copas, faz com que grande parte da fauna ainda seja desconhecida. A fauna e flora amazônicas foram descritas no impressionante Flora Brasiliensis (40 volumes), de Carl von Martius, naturalista austríaco que dedicou boa parte de sua vida à pesquisa da Amazônia, no século XIX.

O GRANDE RIO

A grande bacia fluvial do Amazonas possui 1/5 da disponibilidade mundial de água doce e é recoberta pela maior floresta equatorial do mundo, correspondendo a 1/3 das reservas florestais da Terra.
O rio Amazonas nasce na Cordilheira dos Andes, no Peru e desagua no Oceano Atlântico, junto à Ilha de Marajó, no Brasil. Ao longo de seu percurso ele recebe os nomes Tunguragua, Apurímac, Marañón, Ucayali, Amazonas (a partir da junção do rios Marañon e Ucayali, no Peru), Solimões e novamente Amazonas (a partir da junção do rios Solimões e Negro, no Brasil).
O Amazonas é o rio com a maior bacia hidrográfica do mundo, ultrapassando os 7 milhões de km², grande parte deles de selva tropical.
A área coberta por água no Rio Amazonas e seus afluentes mais do que triplica durante as estações do ano. Em média, na estação seca, 110.000 km² estão submersas, enquanto que na estação das chuvas essa área chega a ser de 350.000 km². No seu ponto mais largo atinge na época seca 11 km de largura, que se transformam em 45 km na estação das chuvas.
Antes do início dos anos 60, o acesso ao interior da floresta era muito restrito e a floresta permaneceu basicamente intacta. Fazendas estabelecidas durante esta década eram baseadas no cultivo e corte e no método de queimar. No entanto, os colonos eram incapazes de gerir os seus campos e culturas por causa da perda de fertilidade do solo e a invasão de ervas daninhas.

Os solos da Amazônia são produtivos por apenas um curto período de tempo, o que faz com que os agricultores estejam constantemente mudando-se para novas áreas e desmatando mais florestas.
Estas práticas agrícolas levaram ao desmatamento e causaram extensos danos ambientais..

Entre 1991 e 2000, a área total de floresta perdida na Amazônia subiu de 415.000 para 587.000 quilômetros quadrados, com a maioria da floresta desmatada sendo transformada em pastagens para o gado. Setenta por cento das terras anteriormente florestadas da Amazônia e 91% das terras desmatadas desde 1970 são usadas para pastagem de gado.

O Brasil é atualmente o segundo maior produtor mundial de soja depois dos Estados Unidos. As necessidades dos agricultores de soja têm sido usadas para validar muitos dos projetos de transporte controversos que estão atualmente em desenvolvimento na Amazônia. As duas primeiras rodovias com sucesso abriram a floresta tropical e levaram ao aumento do desmatamento.
A taxa de desmatamento médio anual entre 2000 e 2005 (22.392 km² por ano) foi 18% maior do que nos últimos cinco anos (19.018 km² por ano). O desmatamento tem diminuído significativamente na Amazônia brasileira desde 2004.
Entretanto, segundo o relatório Assessment of the Risk of Amazon Dieback feito pelo Banco Mundial, cerca de 75% da floresta pode ser perdido até 2025. Em 2075, podem restar apenas 5% de florestas no leste da Amazônia. O processo é resultado de desmatamento, mudanças climáticas e queimadas.

AMAZÔNIA EXPEDITION

Preserve the Amazon, save the planet

Préserver l'Amazonie, sauver la planète

Preservare l'Amazzonia, salvare il pianeta

Erhaltung des Amazonas, speichern Sie die Planeten

La preservación de la Amazonía, salvar el planeta

維護亞馬遜,拯救地球

维护亚马逊,拯救地球

الحفاظ على غابات الأمازون ، وانقاذ الكوكب

は、惑星を保存するとの保存

Behoud van de Amazone, behalve de planeet.

Διατήρηση του Αμαζονίου, σώσουμε τον πλανήτη

שמירה על אמזון, להציל את כדור הארץ

Сохранение Амазонки, спасти планету

Bevarelse af Amazon, redde planeten

รักษาที่อเมซอนบันทึกดาวเคราะห์

Оццувања Амазон, спасити планету

Bảo tồn các Amazon, lưu hành tinh

Збереження Амазонки, врятувати планету

Gezegenin kaydetmek Amazon Preserving

Zachování Amazon, zachránit planetu

Att bevara Amazonas, rädda planeten

Păstrarea Amazon, salva planeta

Zachowanie Amazonii zapisz planety

Bevare Amazon, Redd planeten

Preservazzjoni ta 'l-Amazon, ħlief il-pjaneta

Melestarikan di Amazon, menyelamatkan planet

Pagpepreserba ng Amazon, i-save ang mga planeta

Išsaugojimas "Amazon", "išgelbėti planetą

Ruajtjen e Amazon, pos planetit

Съхраняване на "Амазон", с изключение на планетата

La preservació de l'Amazònia, salvar el planeta

즉,이 행성을 구할 수 아마존 보존

Occuvanja Amazon, spasiti planet

Zachovanie Amazon, zachrániť planétu

Ohranjanje Amazon, razen planet

Säilitades Amazon, päästa planeedi

Säilyttäminen Amazon, pelastaa planeettamme

Garda A Amazon, Salve o planeta

इस ग्रह को बचाने के अमेज़न के संरक्षण

Megőrizve az Amazon, kivéve a bolygó

Saglabājot Amazon, glābt planētu

PRESERVE A AMAZÔNIA, SALVE O PLANETA.Preserve the Amazon, save the planet

Préserver l'Amazonie, sauver la planète

Preservare l'Amazzonia, salvare il pianeta

Erhaltung des Amazonas, speichern Sie die Planeten

La preservación de la Amazonía, salvar el planeta

維護亞馬遜,拯救地球

维护亚马逊,拯救地球

الحفاظ على غابات الأمازون ، وانقاذ الكوكب

は、惑星を保存するとの保存

Behoud van de Amazone, behalve de planeet.

Διατήρηση του Αμαζονίου, σώσουμε τον πλανήτη

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Сохранение Амазонки, спасти планету

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PRESERVE A AMAZÔNIA, SALVE O PLANETA.

O CAOS DENTRO DA GRANDE FLORESTA

Amsterdam, Bruxelas, Antuérpia, Rotterdam, Zurique, Genebra, estas são algumas cidades destes três países extremamente importantes dentro do contexto europeu, na realidade tanto a Suíça, Bélgica e Holanda são países ricos e com uma área territorial de pouco mais de 110.000 Km2, mais precisamente falando, a Suíça tem 41.285 km2, a Bélgica 30.519 km2 e os Países Baixos, comumente chamados de Holanda, tem outros 41.864 km2.

Bom, afinal o que tem isto de importante nesta história toda?

Presumindo que alguém tenha perguntado isto enquanto lê este texto , eu vou me antecipar e responder o que tem de tão importante assim eu saber o tamanho da área territorial da Suíça, da Holanda e da Bélgica, ou seja, os tais 110.000 km2 que falamos antes, enfim, este é o fantástico número que em dez anos , nós, BRASILEIROS, nascidos e criados no BRASIL, conseguimos desmatar da Floresta Amazônica, pasmem, sim, não existe engano, nós, BRASILEIROS, conseguimos liquidar com uma área igual a Bélgica, Suíça e Holanda.

Logicamente estamos no caminho certo de nos próximos dez anos liquidarmos com uma área equivalente a Portugal e Áustria, basta continuarmos neste patamar de desmatamento atual na ordem de 10.000 km2 ao ano, que em dez anos seremos nós, BRASILEIROS, os responsáveis pela destruição de uma área equivalente a diversos países inteiros da Europa.

Estes números impressionam e podemos ter certeza que sem uma atuação muito mais forte do Governo e da sociedade brasileira a tendência é realmente liquidarmos com Portugal, Áustria, depois a Itália e assim por diante, salvo que o desmatamento e as queimadas diminuam sensivelmente no território brasileiro, os números deste ano no tocante as queimadas mostram um panorama preocupante, pois com a seca instalada no Brasil, o número de queimadas já é recorde em todos os estados que englobam a Amazônia Legal.

Salve a Amazônia antes que seja tarde demais.

Mobilize-se, lute, manifeste-se, enfim, levante-se desta poltrona e pelo menos tente criar indicadores favoráveis para não sermos nós, OS BRASILEIROS, os grandes responsáveis pela destruição da Grande Floresta.


PRESERVE A AMAZÔNIA, SALVE O PLANETA.




ANO
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009

TOTAL
18165
21393
25247
27423
18846
14109
11532
12911
7008



Estes são os números do desmatamento nos últimos dez anos na Amazônia Legal, onde os campeões indiscutíveis são o Pará e o Mato Grosso, com alguns milhares de quilômetros quadrados de destruição ambiental, enfim, se em dez anos fizemos tudo isto na Grande Floresta, certamente os próximos anos serão decisivos para a sua preservação ou destruição ilimitada.

Os números desta tabela são reais e mensurados em quilômetros quadrados.

A Grande Floresta pede socorro e apenas com a nossa disposição em mudar este quadro ambiental para o futuro é que teremos um Brasil mais sintonizado com o Novo Mundo.

PRESERVE A AMAZÔNIA, SALVE O PLANETA.



http://www.aflorestapedesocorro.blogspot.com/

UM NOVO MUNDO É POSSÍVEL

Fabricantes de carros investem em bicicletas elétrica

O mercado de bicicletas elétricas cresceu nos últimos anos, o que está atraindo as montadoras de veículos. A Ford apresentou um conceito e a Smart lançou no Salão de Frankfurt, na última semana, uma E-Bike que chega ao mercado no ano que vem.



"O mercado de bicicletas elétricas está crescendo muito rápido, com cerca de 30 milhões de unidades vendidas globalmente no ano passado", afirma Axel Wilke, diretor de Personalização de Veículos da Ford Europa.


"Vemos as E-Bikes como um elemento importante de mobilidade urbana. Mais e mais pessoas estão usando E-Bikes em trajetos de curta distância e elas estão se tornando confortáveis com o conceito de mobilidade elétrica", avalia.

A E-Bike Concept, da Ford, mostra as linhas de design e a tecnologia de propulsão elétrica que a marca adotará no setor de duas rodas nos próximos anos.

Em alumínio e carbono, a estrutura é resistente e de baixo peso (2,5 kg). O motor, montado no cubo da roda dianteira, entrega 350 W e é movido a bateria de íons de lítio.

Já a E-Bike da Smart está mais próxima de ganhar as ruas. Estará nas lojas já no ano que vem por 2.850 euros.


A marca promete entregar tecnologia e qualidade de fabricação dignas de uma marca "premium".

"É um Smart de duas rodas. Em todos os sentidos, até na tração traseira", diz Annette Winkler, vice-presidente mundial da Smart.

A de íons de lítio que alimentam o motor são recarregadas a cada pedalada. Uma carga pode durar cerca de 60 km.

O ideal, porém, é dosar pedalada com o uso do motor, aliviando o esforço em subidas, por exemplo.

Com o motor elétrico acionado, a velocidade é limitada a 25 km/h. A correia dentada de carbono não usa graxa.

"Eu vi muitos bancários aqui em Frankfurt indo trabalhar de terno e de bicileta. Com a nossa E-Bike, você pode vestir branco que não vai sujar a roupa. E, usando o motor elétrico, você não chegará suado", promete Winkler.

Outras marcas "premium", como Audi, Maserati e McLaren, anunciaram modelos de bicicletas convencionais. A Mini lançou uma dobrável para caber nos pequenos porta-malas de seus modelos.

PROTEÍNAS PARA O CORPO E ROMANCES ESTÚPIDOS PARA A MENTE E O ADMIRÁVEL MUNDO NOVO

Esta frase está no livro de Aldous Huxley escrito na década de 40 e bastante atual nos dias de hoje.

Uma boa leitura é o livro do Principe Charles com uma visão bastante interessante do mundo atual e de nosso descaso pelo meio ambiente, enfim, algo de criativo neste mundo de pouca criação e muita badalação em que vivemos.

RESGATE DA TRADIÇÃO

Harmony - A Revolução da Sustentabilidade

O livro do príncipe Charles mostra uma visão holística do planeta. Ele acredita que, quando falamos em crise financeira, ou ambiental, estamos na verdade descrevendo as consequências de um problema mais profundo - uma "crise de percepção". Este “passeio” por ambiente, arquitetura, urbanismo, agricultura, religião, saúde e filosofia não é um capricho de um nobre ao qual sobra tempo - é uma obra de dedicação de décadas


Primeiro na linha de sucessão do trono britânico, Charles é um excêntrico onde eles (reza a lenda) se contam aos milhões - há décadas é satirizado por seu hábito de conversar com as plantas. Desde o começo dos anos 1980, vem travando uma batalha com a arquitetura moderna, que taxa de fria e desumana (com razões de sobra). E, antes disso, além de ser um jardineiro de mão cheia (ou com dedos verdes, como são chamados em seu país), já manifestava suas preocupações com os rumos do ambiente.

Seu livro, escrito em colaboração com o consultor Tony Juniper, e com Ian Skelly, uma espécie de factotum intelectual de vossa alteza, mostra uma visão holística do planeta, na qual se percebe claramente a influência do pensamento do psiquiatra suíço Carl Gustav Jung e de seu mais eminente seguidor, o sábio americano James Hillman. O príncipe acredita que quando falamos em crise financeira, ou ambiental, estamos na verdade descrevendo as consequências de um problema mais profundo - uma "crise de percepção". O que está equivocada é nossa maneira de ver o mundo, e sem uma ampla revisão de nossos valores, continuaremos à deriva, por mais que a ciência e a tecnologia possam nos ajudar. ´"É a dimensão espiritual de nossa existência que vem sendo perigosamente negligenciada durante a era moderna", pensa Charles. Ou, como diria em outra linguagem Jung, vivemos em um tempo em que "os deuses viraram doenças" - depois que abandonamos nossa sabedoria, e deixamos de ver que religião e ciência, matéria e espírito, fazem parte de um todo vivo, consciente e indivisível. Nos tornamos incapazes de seguirmos nossa intuição, e não enxergamos nada além da superfície e da aparência, num modo de vida que nega o lado não material de nossa humanidade. "Vê línguas nas árvores, livros nos regatos correntes, sermões nas pedras, e o bem em tudo", aconselhava o mais ilustre conterrâneo do príncipe, William Shakespeare. O que Charles quer resgatar é a tradição, e não combater o progresso - uma linha de pensamento que é um mantra para uma influente corrente do ambientalismo preocupada com a predação e homogeneização de valores muito acentuada depois da chegada da chamada globalização. "Assim como as espécies naturais, uma vez extintas, não podem ser recriadas em laboratórios, a sabedoria tradicional e perene, uma vez perdida, não pode ser recriada". O quer Charles não quer é um mundo como o descrito por outro conterrâneo, Aldous Huxley, que nos anos 1940 falava profeticamente de um futuro onde dominariam "proteínas para o corpo e romances estúpidos para a mente".

Príncipes podem ser playboys, mas podem ser também cultos e filosofar com propriedade sobre muitas coisas - temos um exemplo admirável aqui em nosso quintal, Dom Pedro II, que era um intelectual preocupado com a natureza e um visionário. Charles é um intelectual e um romântico que proclama, sem qualquer constrangimento, sua idéia de que ao negarmos a beleza negamos a nós mesmos e ao que nos cerca. Seu passeio por ambiente, arquitetura, urbanismo, agricultura, religião, saúde e filosofia não é um capricho de um nobre ao qual sobra tempo - é uma obra de dedicação de décadas. Podemos estar mais conectados do que nunca estivemos antes, por conta da tecnologia da informação, e ainda assim vivemos uma era de grande desconexão, de desnorteamento. "O grande experimento [do homem] distinguir-se do restante da criação fracassou", afirma ele. No jardim de sua residência de campo em Gloucestershire, o príncipe tem um lindo jardim inspirado nos desenhos dos tapetes turcos, derivados dos padrões encontrados nos jardins islâmicos. Lá, Charles plantou figueiras, romãzeiras e oliveiras por causa da menção destas espécies no Alcorão. A vida, nós deveríamos saber, é um permanente estado de oração.

O PRÍNCIPE DAS ENERGIAS SUSTENTÁVEIS

Esta matéria abaixo fala das boas iniciativas do Príncipe Charles em relação aos projetos sustentáveis para o nosso planeta, enfim, se o Reino Unido com a pouca quantidade de energia solar pode ter painéis solares, porque o Brasil com praticamente 365 dias por ano de alta quantidade de sol não segue o mesmo exemplo, perguntas que ficam sem respostas, talvez as nossas iniciativas e a nossa vontade de mudar o padrão energético não sejam tão fortes assim.

Creio que deveríamos trabalhar neste sentido, energia solar e carros elétricos são um bom exemplo de como podemos mudar o nosso pequeno planeta e garantir um mundo melhor para todos nós.

Abaixo a matéria e o nome do interessante livro do Príncipe Charles para quem desejar seguir este caminho de boas energias.


O PRÍNCIPE DA ENERGIA

Na linha do seu livro Harmony: A Revolução da Sustentabilidade — Um Novo Olhar Sobre o Mundo, lançado recentemente, o príncipe Charles anunciou a redução de 22% nas emissões da Clarence House, sua residência oficial em Londres, no ano passado.

Parte desse resultado deve-se ao uso de energias renováveis pela família real. Como exemplo, pode-se citar a instalação de 30 painéis solares na própria Clarence House e outros 400 na fazenda de Charles em Gloustershire. Aliás, vale ressaltar que a energia que não for utilizada entra automaticamente na rede.

Por conta dessas iniciativas, o príncipe Charles pode garantir hoje que cerca de 50% da energia das residências da família real é proveniente de fontes renováveis.

BOAS NOTICIAS

América Latina é 2º região que mais investe em energias renováveis

DA EFE, EM TORONTO

A América Latina foi em 2010 a segunda região do mundo que mais investiu no setor das energias renováveis, com aumento de 39% com relação ao ano anterior, segundo um relatório da Organização das Nações Unidas divulgado nesta quinta-feira (7).

O setor das energias renováveis recebeu em 2010 no mundo todo investimentos no valor de US$ 211 bilhões, 32% a mais que em 2009 e 540 % acima do valor de 2004.

O relatório do PNUMA (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente) assinala que o aumento do número de fazendas eólicas da China e de pequenas plantas solares nos edifícios europeus foram os principais responsáveis pelo aumento significativo dos investimentos em 2010.

Contudo, o documento também aponta que, pela primeira vez, as economias em desenvolvimento superaram às dos países desenvolvidos em termos de "novos investimentos financeiros", ou seja, o gasto em projetos de energias renováveis de grande escala e o fornecimento de capital a companhias deste setor.

No capítulo "Novos Investimentos Financeiros", os países em desenvolvimento destinaram US$ 72 bilhões, US$ 2 bilhões a mais que os países desenvolvidos.

Entre as nações em desenvolvimento, a China foi a que mais investiu em energias renováveis em 2010, com US$ 48,9 bilhões, 28% a mais que em 2009.

A América Latina foi a segunda região do mundo, já que aplicou US$ 13,1 bilhões, um aumento de 39% comparado ao ano anterior.

O Oriente Médio e a África empregaram US$ 5 bilhões, um aumento de 104%, a Índia US$ 3,8 bilhões - 25% de aumento, e os países em desenvolvimento da Ásia (excluindo China e Índia), US$ 4 bilhões - 4% a mais que 2009.

O diretor-executivo do PNUMA e o subsecretário-geral da ONU, Achim Steiner, comunicou em nota oficial que "o crescimento sustentável deste segmento central da economia verde não é uma casualidade".

"A combinação de objetivos estabelecidos pelos governos, políticas de apoio e fundos de estímulo estão sustentando o crescimento do setor de renováveis e aproximando a transformação que tanto é necessária no nosso sistema de energia global", acrescentou Achim.

AMÉRICA LATINA

Na América Latina, o Brasil, o México, o Chile e a Argentina foram os líderes em investimentos de energias renováveis.

O Brasil foi o principal investidor da região, já que empregou US$ 7 bilhões. Porém, paradoxalmente o número foi 5% inferior ao de 2009.

O relatório assinala que a queda de 2010 - que apontou uma baixa contínua em 2009 de 44% - foi consequência da "consolidação do setor de biocombustíveis brasileiro que está em grande medida fragmentado".

"Não foi por falta de interesse, simplesmente ficou concentrado em fusões e aquisições que não são contabilizadas como novos fundos para esse setor", acrescentou o relatório.

E a consolidação do mercado brasileiro vai continuar nos próximos anos porque ainda tem 220 empresas no mercado de etanol, embora apenas 10 tenham capacidade para gerar mais de 10 milhões de toneladas do combustível.

No México, os investimentos aumentaram 348% em 2010, até chegar a US$ 2,32 bilhões, principalmente em energia eólica, mas também em geotérmica, devido à decisão das autoridades mexicanas de aumentar a capacidade das energias renováveis do atual 3,3% ao 7,5% para 2012.

O grande filão desta política é a energia eólica porque os planos do governo mexicano assinalam que 4,3% da energia total do país terão que ser originadas em fazendas de vento. Em 2010, o México financiou 988 megawatts de potência de energia eólica.

No Chile, onde o objetivo é providenciar para que 10% da energia seja renovável até 2025, os investimentos totalizaram US$ 960 milhões, um aumento de 21% comparado a 2009.

Da mesma forma, a Argentina estabeleceu para 2016 que 8% do setor energético proceda de fontes renováveis o que significou em 2010 a multiplicação por sete até chegar a US$ 740 milhões.

Já no Peru, o governo fixou que 5% será proveniente de energias renováveis até 2013. No ano passado, os investimentos chegaram a US$ 480 milhões - mais que o dobro em 2009 - destinados principalmente a pequenas centrais hidroelétricas e a plantas de etanol e biomassa.

Na China, o aumento expressivo dos investimentos esteve dirigido pelo crescimento das fazendas eólicas, que abocanharam 78% da soma durante o ano e acrescentaram 17 GWh de potência ao país.

No final de 2010, a capacidade total das fazendas eólicas chinesas era de 42,5 GWh, a maior do mundo e dez vezes mais que a Dinamarca.

O DESMATAMENTO CONTINUA NA GRANDE FLORESTA

Noticia publicada esta semana na Folha Online mostra que a ação predatória na Grande Floresta continua acelerada, com pouca fiscalização e enorme extensão territorial realmente o problema amazônico avança.

Abaixo a preocupante matéria.

01/07/2011 - 08h21
Ibama flagra desmatamento feito com aviões na Amazônia.

O Ibama identificou uma área de floresta amazônica, do tamanho de 180 campos de futebol, destruída pela ação de herbicidas.

A terra, que pertence à União, fica ao sul do município amazonense de Canutama, na fronteira com Rondônia. O responsável pelo crime ambiental ainda não foi identificado pelo órgão.

Em sobrevoo de duas horas de helicóptero, na segunda semana de junho, analistas do Ibama observaram milhares de árvores em pé, mas desfolhadas e esbranquiçadas pela ação do veneno.

Encontraram também vestígios de extração de madeira por motosserras e queimadas, práticas usadas para limpar o terreno. Especialistas dizem que os agrotóxicos, pulverizados de avião sobre as florestas nativas, matam as árvores de imediato, contaminam solo, lençóis freáticos, animais e pessoas.

Anteontem, a Folha informou que o Ibama apreendera quatro toneladas de agrotóxicos que seriam usados para esse fim. Até agora, o único registro de uso dessas substâncias em desmatamentos no Estado era de 1999.

O Ibama de Rondônia, por sua vez, afirma que, em 2008, flagrou uma área de cinco hectares destruída por herbicidas na região de São Francisco do Guaporé.

FLORESTAS PÚBLICAS

Jerfferson Lobato, chefe da Divisão de Controle e Fiscalização do Ibama no Amazonas, afirma que o uso de agrotóxicos acelera o desmatamento de florestas públicas (pertencentes à União ou aos Estados), que são um dos alvos da ação de grileiros, fazendeiros e madeireiros.

O fenômeno é recente, no entanto. O mais comum é devastar com motosserras, tratores e queimadas.
"Eles [os infratores] mudaram de estratégia porque em pouco tempo conseguem destruir mais áreas com os agrotóxicos. Assim, deixam de mobilizar muitos extratores para driblar a fiscalização do Ibama", afirmou Lobato.

O Ibama chegou à área destruída, de 178 hectares, depois que o sistema por satélite Deter (Detecção do Desmatamento em Tempo Real), do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), apontou indícios do crime ambiental. "Fomos verificar e confirmamos a destruição."

Para encontrar o local no sul de Canutama (555 km em linha reta de Manaus), os analistas ambientais do Ibama partiram de helicóptero de Humaitá (AM) em direção a Porto Velho (RO).

A terra atingida fica entre o Parque Nacional de Mapinguari e a terra indígena Jacareúba/Katawixi, que ainda não foi demarcada. De acordo com o chefe da delegacia especializada em repressão contra crimes ambientais e patrimônio histórico da Polícia Federal, delegado Carlos André Gastão, pulverizar agrotóxicos em florestas é crime.

Um inquérito deve ser aberto para investigar a denúncia, após a notificação do Ibama. "A pessoa será responsabilizada pelo uso indevido de agrotóxicos e pelo desmatamento", disse. A multa pode chegar a R$ 2 milhões, afirma o órgão.

ALTA E BAIXA

O Inpe divulgou ontem os dados do Deter correspondentes ao mês de maio deste ano. Foram derrubados 268 km² de mata na Amazônia, um aumento em torno de 2,5 vezes em relação ao mesmo mês do ano passado.

É, no entanto, uma desaceleração no desmate em relação aos meses de março e abril, quando a média da área derrubada chegou a quase 300 km². O governo atribui a diferença ao fortalecimento da fiscalização em abril.

TURISMO NA SELVA

Exploração de áreas protegidas renderia R$ 10 bilhões por ano


As áreas naturais protegidas do Brasil poderiam render a nada desprezível quantia de R$ 9,8 bilhões por ano se fossem administradas com mais afinco, de acordo com levantamento divulgado na terça-feira em Brasília.

A conta inclui apenas possíveis lucros com visitação de turistas, extração sustentável de recursos (como madeira e borracha) e estoques de carbono, que tendem a se tornar cada vez mais valorizados no mercado internacional com o aquecimento global.

O estudo recebeu a chancela do Pnuma, principal órgão ambiental da ONU, e foi coordenado por Rodrigo Medeiros, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Carlos Eduardo Frickmann Young, da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), e Fabio França Silva Araújo, do Ministério do Meio Ambiente.

No trabalho, os especialistas levam em conta o fato de que a diversidade das unidades de conservação no Brasil permite, em muitos casos, um uso criterioso da mata, o chamado manejo florestal.

Seguindo critérios como tamanho mínimo de árvores abatidas, tempo de crescimento das espécies e impacto do corte sobre o resto da mata, é possível realizar uma exploração madeireira de baixo impacto.

A lei já permite concessões para esse tipo de atividade em unidades de conservação como as Flonas (florestas nacionais), embora a ideia ainda esteja engatinhando.

CÁLCULO

E foi com base na Flona do Jamari (RO) que os pesquisadores calcularam o potencial desse mercado para todas as florestas nacionais e estaduais da Amazônia: até R$ 2,2 bilhões anuais -- mais do que todo o mercado atual de madeira nativa do Brasil.

Atividades extrativistas de baixo impacto, como obtenção de castanha-do-pará e borracha, somam mais de R$ 50 milhões a esse número.

Outro potencial inexplorado, segundo a pesquisa, é o dos parques nacionais --de 67 existentes hoje, apenas 18 cobram ingresso dos visitantes e monitoram seu fluxo.

Usando dados de locais bem conhecidos, como o Parque Nacional da Serra dos Órgãos (RJ), e estimativas do aumento do turismo nos próximos anos por conta de eventos como as Olimpíadas de 2016, os pesquisadores afirmam que seria possível obter até R$ 2 bilhões por ano.

A principal aposta para o futuro, no entanto, envolve a emissão evitada de gás carbônico, principal causador do aquecimento global.

ESTAMOS RECRIANDO O MUNDO

Deixo abaixo um texto muito interessante do embaixador Marcos de Azambuja, onde a frase "estamos recriando o mundo" me parece extremamente correta para o momento atual.

Otimismo
Marcos de Azambuja: “Estamos recriando o mundo”

A frase sintetiza o atual momento em que vivemos na opinião do embaixador Marcos de Azambuja. Aqui, ele fala sobre a nova safra de líderes, meio ambiente e China.

O carioca Marcos de Azambuja, de 74 anos, fez carreira diplomática no Itamaraty, atuando como embaixador do Brasil na Argentina (1992 a 1997) e na França (1997 a 2003). Experiente negociador para temas espinhosos, como desarmamento, integração regional e desenvolvimento sustentável, o embaixador também é um conhecedor das boas práticas de governança corporativa. Atualmente, é membro do conselho consultivo da PSA (Peugeot-Citroën), vice-presidente do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri) e palestrante profissional. VOCÊ S/A foi ouvir Marcos de Azambuja para saber sua opinião sobre a crise, a nova safra de líderes que está chegando ao poder e a China. Confira trechos editados da entrevista.

Qual a melhor maneira de encarar a crise?

As pessoas têm de focar no pós-crise. Pensar, primeiro, no que fazer quando ela começar a perder força e, depois, estar preparadas para quando o mundo se reorganizar. Esta é uma crise grave, mas virá um novo mundo.

Que mundo novo é esse?

Por ser emergente, o Brasil tem condições de aproveitar a crise para mudar seu patamar de inserção internacional e sair mais alto do que entrou nessa pirâmide — o que era impensável décadas atrás.

A Geração Y (nascidos após 1980) tem uma visão equilibrada do que está acontecendo?
É da natureza do jovem o sentido de urgência, a vitalidade, a pressa, a ambição. Não se pode pedir ao moço que ele seja outra coisa se não moço. Isso seria negar sua própria condição. O que a nova geração deve levar em conta é que há períodos em que pouca coisa acontece e o tempo parece andar mais devagar, e há períodos em que as coisas andam muito depressa. E a crise é mais um acelerador do que um retardador.

Existe um glamour em torno da carreira global. Afinal, o brasileiro gosta de sair do Brasil?

Primeiro, nós temos um país tão grande que boa parte dos brasileiros não quer sair daqui. Tendemos a olhar para o nosso próprio umbigo. Segundo, nós falamos uma língua que não é universal. Terceiro, somos criados com uma ideia de que o Brasil se basta, e esse ufanismo eacute; muito nosso. Então temos uma permanente tensão entre o brasileiro internacional e aquele que vive exclusivamente a realidade nacional.

Quais são as virtudes dos executivos brasileiros?

Ser flexível e aberto, porque tudo o que não somos é um país rígido. Aqui é permitido umdinamismo social indispensável para que pudéssemos entrar num ciclo virtuoso de uns anos pra cá: primeiro acertamos a mão no processo político, com o restabelecimento da democracia no final dos anos 80, depois no processo macroeconômico, com o Real e a racionalização da economia. E agora com a política inteligente de inclusão social, que incorporou numa base de prosperidade e de riqueza real um segmento da sociedade que estava totalmente esquecido.

Muitos presidentes de empresa estão entusiasmados com a economia da China mesmo na crise. Ela vai substituir os Estados Unidos?

Há uma China que transmite grande otimismo. Incorporar 600 milhões de pessoas numa sociedade de consumo é um ganho extraordinário. O outro lado da moeda: mais de 800 milhões de chineses vivem no campo, em pequenas aldeias. Essa parcela da população está fora da civilização urbana. Há uma China das luzes e outra das trevas — e ambas coexistem. O mesmo se dá na Índia. Mas o fato central é que nos últimos anos o país é o exemplo mais brilhante de dinamismo econômico. O Brasil precisa explorar mais as parcerias comerciais com a China.

Há semelhanças com o Brasil?

Considerando as economias emergentes, o Brasil fez melhor o dever de casa do que os outros países. Já incorporamos as populações rurais às cidades, e até por isso temos o problema do caos urbano. Mas a ciência e a tecnologia na China e na Índia estão mais adiantadas do que aqui. No entanto, a nossa sociedade é mais harmoniosa do que as dos outros países emergentes.

As consequências do crescimento global acelerado são os danos ao meio ambiente. O senhor vê soluções?

Hoje as pessoas querem qualidade de vida com sustentabilidade. Não sou pessimista. Acho a capacidade de criação humana mais veloz do que a de destruição dos recursos físicos. Nós vamos encontrar, pouco a pouco, maneiras de fazer mais e melhor causando menos danos ao planeta. Mas há pavor em relação a esta questão. Estamos às vésperas de novas revoluções industriais, científicas e tecnológicas grandes — informática; genética humana, vegetal e animal; telecomunicações. Estamos recriando o mundo. Ser jovem hoje é melhor do que quando eu era moço, porque as fronteiras estão mais amplas.

EM BRASILIA DEZENOVE HORAS .... A HORA DO BRASIL AINDA CHEGARÁ



25/05/2011 - 20h13
Aprovação de Código Florestal foi precipitada, dizem cientistas



A SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência) e ABC (Academia Brasileira de Ciências) divulgaram juntas uma nota nesta quarta-feira que critica a aprovação do Código Florestal pela Câmara dos Deputados.


"A SBPC e a ABC consideram precipitada a decisão tomada na Câmara dos Deputados, pois não levou em consideração aspectos científicos e tecnológicos na construção de um instrumento legal para o país considerando a sua variabilidade ambiental por bioma", ressaltou o documento.

Nele, os presidentes das duas entidades ressaltaram que nunca houve convite oficial do Congresso para que a ABC e a SBPC participassem das discussões sobre o substitutivo da lei florestal.

As entidades criaram um grupo de trabalho composto por cientistas das diferentes áreas e, em fevereiro, divulgaram um relatório afirmando que as APPs (áreas de preservação permanente), como matas em margens de rio, não poderiam ser alteradas --como prevê o texto-base aprovado na madrugada desta quarta-feira.

Nesta semana, os dois órgãos solicitaram ao governo mais dois anos para construção de um código com base científica e tecnológica.

MADE IN CHINA

As consequencias dos efeitos climáticos estão por todo o planeta...


Yangtzé, o rio mais longo da Ásia, sofre sua pior seca em 50 anos



O rio Yangtzé, o mais longo da Ásia e em cuja bacia vive um terço da população chinesa (cerca de 400 milhões de pessoas), enfrenta a pior seca em 50 anos, devido à maior escassez de chuvas desde 1961, informou nesta segunda-feira a agência oficial Xinhua.

As províncias do curso médio do rio (Jiangxi, Hunan e Hubei) são as mais afetadas, já que nelas as precipitações entre janeiro e abril foram entre 40% e 60% inferiores à média anual, destacou o diretor do centro de controle de inundações e secas do rio, Wang Guosheng.

A seca afeta os sistemas de irrigação, o abastecimento de água em algumas regiões e inclusive o transporte fluvial deste rio, uma das artérias do transporte de carga na China, e onde já foram vários os navios que encalharam devido ao caudal reduzido.

Nos próximos meses a bacia do Yangtzé entrará na estação de chuvas, na qual as fortes precipitações frequentes no verão na região, unidas à atual seca do terreno, poderiam piorar esta temporada as inundações, que já no ano passado causaram milhares de mortos na bacia.

A seca obrigou a liberar água da represa das Três Gargantas, situada em seu curso alto e considerada o maior projeto hidráulico do mundo.

O Yangtzé mede 6.397 quilômetros, e seu delta, no qual fica a cidade de Xangai, é a região mais rica do gigante asiático.

AMAZÔNIA EM RISCO EXTREMO

Inpe confirma previsão de Amazônia mais quente e seca




A floresta amazônica ficará mais quente e com eventos naturais extremos --como grandes secas ou inundações-- cada vez mais comuns.

Esse tipo de projeção já vinha aparecendo em pesquisas anteriores, mas o cenário pessimista foi corroborado agora por um modelo climático mais sofisticado, levando em conta as características específicas da Amazônia.

O trabalho, feito pelo Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) e pelo Centro Hadley, do Reino Unido, também incorporou na análise o ciclo do carbono e a dinâmica da vegetação diante das mudanças climáticas.

"Os modelos anteriores consideravam uma vegetação estática, que não reagia às alterações no clima", explica o climatologista do Inpe José Marengo, um dos autores.

Por exemplo, na seca de 2010, estima-se que a mortalidade das árvores tenha liberado 5 bilhões de toneladas de CO2 na atmosfera.

O cenário agora é de mais secas no sul da Amazônia nos próximos anos e chuvas mais intensas no norte da floresta. Além disso, a mata deve ficar mais rala e aberta, processo chamado de savanização.

Tudo isso, claro, será agravado se o desmatamento não for contido. "Se o desmate aumentar, os impactos na floresta também ficarão mais intensos", diz Marengo.

Os resultados dos novos modelos sugerem que, quando o desmatamento atingir mais de 40% da extensão original da floresta amazônica, a precipitação (ou seja, o índice de chuvas) diminuirá de forma significativa no leste.

Isso provocaria um aquecimento de mais de 4ºC na parte oriental da floresta, com redução significativa das precipitações na área.


INCERTEZAS

De acordo com Marengo, há muitas dúvidas na produção de cenários futuros.

Isso porque não há como saber com precisão qual será a eficácia das políticas de redução dos impactos das mudanças climáticas ao longo dos próximos anos.

"Os tomadores de decisão precisam saber dessas previsões. É preciso reconhecer que o problema pode ter impactos na economia e sociedade", diz Marengo.

Por exemplo, no caso da importante malha fluvial amazônica, "secas extremas deixarão os rios intrafegáveis. Os políticos precisam saber disso", afirma o cientista.

De acordo com o especialista, a publicação dos resultados em forma de relatório, e não em uma revista científica, como seria praxe, foi a forma encontrada pelo grupo para que a informação chegasse aos políticos.

"Aldo Rebelo [relator da proposta do Código Florestal] diz que faltam estudos científicos. Aqui temos um estudo científico afinado com a realidade nacional. A evidência está aí", conclui ele.

ÀS MARGENS DO SENA

A morte hoje em São Paulo de Reali Júnior deixa o jornalismo brasileiro mais pobre, sem dúvida um dos maiores nomes da comunicação e um grande brasileiro que participou em Paris de todos os movimentos favoráveis a volta da democracia em nosso país.

Um grande homem foi embora, que suas palavras e bom humor permaneçam conosco.

Como ele dizia, alfinetando os editores de hoje em dia, ("homens que na redação separam o joio do trigo, mas geralmente publicam o joio"), tomara que o jornalismo brasileiro volte a publicar o trigo e deixe o joio de lado.

O BRASIL E A GRANDE FLORESTA

Normalmente não coloco textos de outros autores em meu blog, porém este texto abaixo vale a pena ser lido e "digerido", pensar sobre a Grande Floresta deveria ser uma atividade de todos que ainda tem a mente lúcida aqui em nosso país tropical, enfim, poucos se interessam efetivamente por unir esforços para fazer cessar o desmatamento e promover ações de sustentabilidade ancoradas em um projeto maior para o Brasil.


PRESERVE A AMAZÔNIA, SALVE O PLANETA.


Um novo olhar para a Amazônia brasileira aponta caminhos de desenvolvimento e de inserção definitiva da região aos interesses estratégicos do país

Por Reinaldo Canto

Debatida em verso e prosa ao longo do século passado, e quase sempre negligenciada, hostilizada e até ignorada pela maioria dos brasileiros, a Amazônia, já foi vista muito mais como um problema do que como um inestimável patrimônio. Ironia das ironias, a maior floresta tropical do mundo responsável por 50% da biodiversidade e da biomassa florestal do planeta; pela maior diversidade cultural e étnica do mundo; por suas extraordinárias reservas de água doce, além de incontáveis depósitos de minérios ainda inexplorados em seu solo, sobreviveu às duras penas debaixo de uma espada pronta para subjugá-la, vencê-la, enfim destruí-la!

Felizmente, os últimos anos trouxeram novidades alvissareiras e agora é possível vislumbrar um futuro, talvez um outro destino, quem sabe menos trágico para esse imenso território que ocupa mais da metade do nosso país.

As boas notícias acompanhadas de muita cautela foram discutidas durante a realização do seminário Diálogos Capitais: A Amazônia do Século XXI, realizado na última sexta-feira, 10/12, no Reserva Cultural, em São Paulo. O evento organizado pela Carta Capital e pela Envolverde, responsável pela publicação da edição especial Carta Verde, contou com a participação de representantes de empresas e organizações com forte presença e atuação na Amazônia brasileira.

No mesmo dia, em que foi realizado o evento, o Imazon – Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia – divulgou os números do desmatamento da Amazônia em outubro: 153 quilômetros quadrados (km²), registrados pelo Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD).

O ritmo de derrubada foi 21% menor em comparação ao registrado em outubro do ano passado mantendo-se a tendência de queda dos últimos meses.

Mesmo ainda sem conhecer os novos números do desmatamento, o conferencista do seminário Beto Veríssimo, pesquisador sênior do Imazon – classificou o atual estágio de ocupação da Amazônia de positiva e complexa. Para Veríssimo, se antes ela se baseava no desmatamento e na ocupação via pecuária e agricultura com grande investimento público a favor da derrubada da floresta, hoje uma confluência de fatores como o aumento considerável das informações disponíveis sobre a região; a ação fiscalizadora do estado; o ainda incipiente ordenamento territorial e as medidas de restrição as atividades econômicas responsáveis pela destruição da floresta, entre outros, resultaram numa redução drástica do desmatamento nos últimos dois anos (2008/2010). “Hoje, com as tecnologias disponíveis, é possível monitorar 5 milhões de km² com um efetivo de apenas 4 pessoas”, destacou Veríssimo.

Segundo o pesquisador do Imazon, a sociedade brasileira hoje está melhor informada sobre a realidade amazônica e também sobre os efeitos das mudanças climáticas. “Floresta em pé é a melhor maneira de não aumentar as emissões dos gases de efeito estufa”, e completou, “todo o setor de transporte não emite tanto quanto as queimadas no país”.

O amadurecimento das organizações representativas da sociedade civil que atuam na Amazônia foi outro ponto destacado por Veríssimo. Ele citou o enorme impacto que teve o acordo do Greenpeace com as grandes cadeias varejistas de supermercados para rastrear a origem da carne consumida em suas lojas. Essa é uma ação que vem obtendo bons resultados e deve servir de exemplo, pois une as organizações da sociedade civil, o setor privado e o público na defesa do bioma amazônico.

A atuação do setor privado foi também mencionado pelo palestrante do Imazon. Para ele, felizmente, a realidade de exploração da floresta pelas empresas é muito diferente da que se via nos anos 70 quando se dava de maneira totalmente predatória. Hoje uma parte significativa do empresariado possui uma preocupação com os impactos sociais, ambientais e culturais causados por suas atividades.

As empresas que atuam diretamente na Amazônia, portanto, tem um papel fundamental na construção dessa nova maneira de viver e conviver com a floresta. Um dos debatedores do Diálogos Capitais, o diretor de assuntos institucionais da Alcoa Alumínio, Nemércio Nogueira, foi enfático ao relatar a ausência do poder público em muitas localidades amazônicas. Segundo ele, o município de Juruti fundado há 128 anos, no estado do Pará, apenas em 2006 recebeu, pela primeira vez, a visita de um governador, aliás, governadora, Ana Julia Carepa. “E isso só ocorreu, pois ela foi especialmente para a inauguração da mina de bauxita da Alcoa”, lembrou Nemércio. Nas palavras do diretor da Alcoa, a busca pelo apoio da comunidade mesmo sem o apoio do estado e, “também sem um manual de medidas sustentáveis, inexistente em 2005 quando ali chegamos”, tem sido um trabalho constante da empresa. “Já fizemos audiências públicas com a presença de 8 mil pessoas”, diz Nemércio, numa demonstração da nova mentalidade que setores da iniciativa privada tentam implementar em comunidades carentes, e que atuem como, “uma alavanca ao desenvolvimento e não servindo como muleta”, por meio de ações sociais e ambientais com a maciça participação da população local.

A ausência dos serviços básicos é um dos muitos exemplos das carências de proporções amazônicas, com o perdão do trocadilho, que boa parte dos 24 milhões de moradores da região enfrenta em seu cotidiano e um dos principais desafios para os próximos anos: o de oferecer condições dignas de vida para todos os seus habitantes. Para os participantes do encontro, o morador da Amazônia precisa enxergar a floresta como algo de valor e não como inimiga. E essa não é uma tarefa fácil. O legado de violência, de concentração e pouca distribuição da riqueza são entraves para que uma nova visão de Amazônia se instale definitivamente no seio da população local.

Nas palavras de Mirela Sandrini, gerente de gestão do Fundo Vale, é preciso conciliar crescimento econômico, qualidade de vida e conservação dos recursos naturais. O Fundo trabalha com projetos estruturantes de maneira a replicar modelos bem sucedidos que busquem, por exemplo, as boas práticas agropecuárias e o manejo florestal ao mesmo tempo que contribuam para o fortalecimento social das comunidades. “É preciso desenvolver cadeias produtivas fazendo com que os produtos da floresta possuam valor agregado e as suas rendas revertidas em benefício das comunidades”.

Adriana Ramos, coordenadora para a Amazônia do ISA – Instituto Socioambiental – ONG com atuação destacada na região, acredita que a vocação natural seja mesmo o manejo florestal e não a agropecuária. “Não queremos que a Amazônia seja intocada, mas de uso diferenciado”. Ela acredita que o olhar do país está voltado para a agricultura, quando deveria mirar o regime de chuvas da Amazônia que abastece o Sudeste. Esse, entre vários benefícios de regulação do clima proporcionados pela floresta para o resto do país. Adriana também vê como muito positivo o aumento substancial das áreas protegidas nos últimos 20 anos (de 8% em 1990 para 44% em 2010). “O caminho é a sustentabilidade dos territórios indígenas e das Unidades de Conservação”.

As áreas demarcadas e protegidas por lei devem contribuir para que seja alcançada a meta estabelecida no governo Lula de redução do desmatamento em 80% até 2.020, tendo em vista que já houve uma drástica queda no desmatamento no período que compreende os anos de 2008 a 2010, mas Veríssimo do Imazon fez questão de lembrar que isso representa ainda mais de 3 mil km² .

“Para reduzir o desmatamento é preciso transforma-lo em uma atividade cara, ao mesmo tempo, fazer a economia de baixo carbono ser competitiva, o que não acontece hoje”. Segundo dados do Imazon, as atividades ligadas ao desmatamento rendem o dobro daquelas consideradas sustentáveis.

As boas notícias estão surgindo, mas possuem ainda um alcance limitado diante dos grandes desafios para que a floresta não sucumba a exploração predatória. Para isso é preciso que todos se unam, governos, empresas, terceiro setor e comunidades locais em torno de um planejamento estratégico com a definição de políticas de grande alcance que busquem um marco regulatório, o ordenamento territorial, a melhoria da qualidade de vida da população e a reformulação de leis que atendam as necessidades e complexidades da região.

O moderador do debate e diretor da Envolverde, Dal Marcondes mencionou a lei de patentes brasileira que precisa sofrer urgentes mudanças , “como está ela facilita a saída da biodiversidade do país”. Marcondes ressaltou que as empresas enfrentam uma “maratona cartorial” para obter as licenças legais para uso dos insumos.

Ao final do Diálogos Capitais ficou uma certeza: a Amazônia é muito mais que uma solução, ela representa parte vital do futuro do país. Se caiu em desuso a expressão “pulmão verde” para definir a floresta, talvez melhor seria chama-la de “coração do Brasil”. O diretor da Envolverde foi enfático ao afirmar que sem a Amazônia o Brasil seria um país comum como tantos outros e sem importância e relevância no cenário internacional. Ele conclamou as pessoas, mas especialmente os jornalistas a falar mais e divulgar o tema Amazônia. “A informação é um dos melhores caminhos para que a sociedade brasileira conheça, entenda e preocupe-se com esse território tão importante e mesmo assim ainda tão desconhecido”. E é esse desconhecimento que preocupa. Deixar nossa Amazônia à mercê de ganâncias e ignorâncias alheias pode resultar no enfarte desse coração verde cujas consequências para todos nós é melhor nem imaginar.

Reinaldo Canto
São Paulo, Brazil
Sou Reinaldo Canto, profissional de comunicação há mais de 30 anos. Formado pela Cásper Líbero, cursei letras na USP e conclui uma pós-graduação em Gestão do Conhecimento na UFRJ. Trabalhei muitos anos em emissoras de televisão, da Cultura a Bandeirantes passei por todos os canais abertos VHFs, das chefias variadas a reportagem. Estive em empresas desempenhando funções de comunicação (gerências e assessoria de imprensa, além de consultorias). Fui também diretor do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo, síndico do meu prédio e por aí afora. Até que um belo dia o mosquito do ambientalismo me picou. Essa picada ocorreu em 2002 quando me tornei diretor de comunicação do Greenpeace Brasil. Depois disso nunca mais fui o mesmo. Sai dos Greenpeace para uma temporada de estudos na Austrália. Depois passei pela comunicação do Instituto Akatu. Fui correspondente da Carta Capital e da Envolverde na COP-15 em Copenhague (2009) Meio Ambiente, Sustentabilidade, Consumo Consciente e Cidadania são os temas que fazem parte da minha agenda e, eu faço votos, que também faça parte da sua e de muita gente preocupada com o futuro do nosso querido planetinha azul.
AMAZÔNIA EXPEDITION TOUR 2010











A Floresta Amazônica, maior área de preservação natural do planeta, deve ser a prioridade de todos os governantes mundiais.

Recursos financeiros devem ser direcionados para a Grande Floresta.

Acredite na preservação do ambiente ecológico amazônico pensando em um futuro melhor para todos os habitantes do nosso planeta.

Divulgue esta idéia e imagine um novo mundo, viável, sustentável e justo para todos.

LIBERDADE, IGUALDADE E FRATERNIDADE.




 


 

 





Ajude a proteger o nosso planeta.


Amazônia Expedition Tour on line:



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PRESERVE A AMAZÔNIA, SALVE O PLANETA.



 

CRIANDO UM NOVO FUTURO

No passado, visualizamos o nosso futuro através das escolhas que havíamos feito, se quisermos modificar o nosso futuro, teremos que fazer novas escolhas voltadas para o meio ambiente sustentável e uma maior sintonia entre os ambientes em que convivemos.

Paulo Katz

VOCÊ JÁ FOI A BÉLGICA, HOLANDA E SUIÇA?

Amsterdam, Bruxelas, Antuérpia, Rotterdam, Zurique, Genebra, estas são algumas cidades destes três países extremamente importantes dentro do contexto europeu, na realidade tanto a Suíça, Bélgica e Holanda são países ricos e com uma área territorial de pouco mais de 110.000 Km2, mais precisamente falando, a Suíça tem 41.285 km2, a Bélgica 30.519 km2 e os Países Baixos, comumente chamados de Holanda, tem outros 41.864 km2.

Bom, afinal o que tem isto de importante nesta história toda?

Presumindo que alguém tenha perguntado isto enquanto lê este texto , eu vou me antecipar e responder o que tem de tão importante assim eu saber o tamanho da área territorial da Suíça, da Holanda e da Bélgica, ou seja, os tais 110.000 km2 que falamos antes, enfim, este é o fantástico número que em dez anos , nós, BRASILEIROS, nascidos e criados no BRASIL, conseguimos desmatar da Floresta Amazônica, pasmem, sim, não existe engano, nós, BRASILEIROS, conseguimos liquidar com uma área igual a Bélgica, Suíça e Holanda.

Logicamente estamos no caminho certo de nos próximos dez anos liquidarmos com uma área equivalente a Portugal e Áustria, basta continuarmos neste patamar de desmatamento atual na ordem de 10.000 km2 ao ano, que em dez anos seremos nós, BRASILEIROS, os responsáveis pela destruição de uma área equivalente a diversos países inteiros da Europa.

Estes números impressionam e podemos ter certeza que sem uma atuação muito mais forte do Governo e da sociedade brasileira a tendência é realmente liquidarmos com Portugal, Áustria, depois a Itália e assim por diante, salvo que o desmatamento e as queimadas diminuam sensivelmente no território brasileiro, os números deste ano no tocante as queimadas mostram um panorama preocupante, pois com a seca instalada no Brasil, o número de queimadas já é recorde em todos os estados que englobam a Amazônia Legal.

Salve a Amazônia antes que seja tarde demais.

Mobilize-se, lute, manifeste-se, enfim, levante-se desta poltrona e pelo menos tente criar indicadores favoráveis para não sermos nós, OS BRASILEIROS, os grandes responsáveis pela destruição da Grande Floresta.


PRESERVE A AMAZÔNIA, SALVE O PLANETA.




ANO
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009

TOTAL
18165
21393
25247
27423
18846
14109
11532
12911
7008



Estes são os números do desmatamento nos últimos dez anos na Amazônia Legal, onde os campeões indiscutíveis são o Pará e o Mato Grosso, com alguns milhares de quilômetros quadrados de destruição ambiental, enfim, se em dez anos fizemos tudo isto na Grande Floresta, certamente os próximos anos serão decisivos para a sua preservação ou destruição ilimitada.

Os números desta tabela são reais e mensurados em quilômetros quadrados.

A Grande Floresta pede socorro e apenas com a nossa disposição em mudar este quadro ambiental para o futuro é que teremos um Brasil mais sintonizado com o Novo Mundo.

PRESERVE A AMAZÔNIA, SALVE O PLANETA.



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MANIFESTO PELA VIDA DA FLORESTA AMAZÔNICA

A Floresta Amazônica, maior área de preservação natural do planeta, deve ser a prioridade de todos os governantes mundiais.


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Assino este manifesto pensando em um futuro melhor para todos os habitantes do nosso planeta.





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AS QUEIMADAS NA AMAZÔNIA

Queimadas no Brasil aumentaram 85% em 2010, informa Inpe




Os incêndios no Brasil aumentaram 85% entre 2009 e 2010, comparando o período entre 1º de janeiro e 12 de agosto, informa o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).

Grandes incêndios florestais atingem Mato Grosso e Tocantins

Procuradoria pede fim das queimadas autorizadas de cana-de-açúcar no interior de SP

Em 2010, aconteceram neste período 25.999 focos de incêndio. Foram 14.019 em 2009.

Os Estados com mais queimadas foram Mato Grosso, com 6.693; Tocantins, com 4.210; Pará, com 2.526; e Bahia, com 2020. O Mato Grosso teve aumento neste ano de 91% nos incêndios.

Os dados são baseados no satélite de referência utilizado pelo instituto, o NOAA-15. Vários satélites estão à disposição do Inpe, mas este foi escolhido pelo órgão por critérios de precisão, estabilidade, sensor e possibilidade de continuidade.

O satélite americano também mede as ocorrências de incêndios em outros países sul-americanos.

Os campeões de queimadas depois do Brasil foram o Paraguai, com 3.592; a Bolívia, com 2.316; e a Argentina, com 1.216 focos de incêndio em 2010. Nestes três vizinhos, o maior aumento foi na Bolívia, com 53% sobre 2009.

Incêndio de grandes proporções atingiu a cidade de Marcelândia (710 km de Cuiabá), em Mato Grosso


MUNICÍPIOS

Nesta sexta-feira (13), o Inpe detecta 15.183 focos de incêndio em todo o Brasil. Mas sua assessoria de comunicação avisa que os dados diários são mais imprecisos, e o relatório anual faz a consolidação.

O tempo seco e a baixa umidade do ar têm prejudicado alguns municípios com números alarmantes de focos de incêndios, deste modo a Confederação Nacional de Municípios (CNM) recomenda atenção por parte dos gestores para esses casos.

Em Marcelândia (MT), 112 casas e 17 industrias madeireiras foram totalmente destruídas por incêndios e outros 12 prejudicadas. Os prejuízos podem chegar a R$ 10 milhões.

Somente nos últimos dois dias, 83 focos ocorreram na região. Segundo relatos do prefeito Adalberto Diamante, a preocupação é para não deixar o vento espalhar os novos focos de incêndio. "O fogo já está contido. Recebemos apoio do governo estadual e estão aqui a defesa civil e os bombeiros", assegurou à associação.

Ao todo, 300 famílias foram diretamente afetas pelo incidente. Mais de 1.200 pessoas foram atendidas em hospitais do Município. "Elas apresentavam intoxicação por causa da fumaça, algumas estavam muito nervosas e passaram mal e outras com queimaduras leves. Nada muito grave", tranqüilizou.

Não houve vítima fatal, mas a população usa máscaras para evitar a intoxicação. O prefeito afirmou que serão construídas 150 novas casas para a população desabrigada.

Em outro Município, a seca causa também dificuldades no abastecimento de água. São Félix do Xingu (PA), por exemplo, trabalha com dois caminhões-pipa para levar água para 12 mil moradores. "Em 30 anos aqui no Pará, esta é a seca mais extensa que vi. São mais de 70 dias sem chuva", alertou o prefeito Antônio da Silva.

O gestor confirma os dados do Inpe de que em São Félix do Xingu, nos últimos dois dias, houve 1.163 focos de queimada. "Aqui a situação está incontrolável. Nossa secretaria de meio ambiente não tem mais como controlar tudo sozinha", disse. O Município não possui Corpo de Bombeiros e, conforme contou o prefeito, o governo estadual não ajudou em nada até o momento.

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