LIGA DAS FLORESTAS - O GREENPEACE CONTA COM VOCÊ
O DISCURSO DE KENNEDY
"Se uma sociedade livre não pode ajudar os muitos que são pobres, ela jamais poderá salvar os poucos que são ricos.
Perguntem o que vocês podem fazer pelo seu país, não perguntem o que vosso país fará por vocês, mas o que juntos podemos fazer pela liberdade do homem. "
John Fitzgerald Kennedy, outono de 1961.
O BRASIL LADEIRA ABAIXO NAS QUESTÕES ECOLÓGICAS
Com vitória ruralista, Câmara aprova MP do Código Florestal | ||||
A bancada ruralista conseguiu impor derrota sobre o
governo e aprovou na noite desta terça-feira a Medida Provisória do
Código Florestal na Câmara. A vitória dos ruralistas, no entanto, não
foi comemorada, uma vez que eles não conseguiram uma sinalização por
parte do governo de que os artigos mais polêmicos da MP sobreviverão aos
vetos da presidente Dilma Rousseff. Antes de ser encaminhada para a presidente, a proposta ainda precisa ser votada no Senado, que deverá convocar uma sessão extraordinária na próxima semana. Em razão de a MP perder a validade no próximo dia 8 de outubro, o Senado terá apenas duas sessões para discutir e votar a matéria antes que ela "caduque". LACUNAS A MP foi criada para preencher as lacunas na legislação ocorridas com os vetos feitos pela presidente Dilma Rousseff no projeto do novo Código Florestal, aprovado em abril deste ano no Congresso. O texto aprovado no plenário da Câmara é o mesmo que passou pela Comissão Especial do Congresso no final de agosto. Na ocasião, os ruralistas conseguiram vencer os governistas e alterar a regra de recomposição da vegetação nas beiras de rio, reduzindo de forma geral o tamanho do reflorestamento. No texto da MP enviado por Dilma, por exemplo, na parte que trata das propriedades com mais de 10 módulos fiscais, as bordas dos rios deveriam ter no mínimo 30 metros das margens recompostas com vegetação. Na proposta dos ruralistas, o tamanho mínimo para a recomposição para o mesmo tipo de propriedade e rio cai para 20 metros. Essa regra também é conhecida como "escadinha" e segue uma lógica de que quanto maior o tamanho da propriedade, maior deve ser a área de reflorestamento na beira do rio. Outra mudança inserida pelos ruralistas é a que abre a possibilidade de o replantio ser feito com árvores frutíferas, o que é questionado por ambientalistas em razão do uso de agrotóxicos para a manutenção dos frutos. |
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O LEGADO DE LUTZENBERGER
Guilherme Mazui | guilherme.mazui@zerohora.com.br
Há 10 anos a voz do maior ambientalista brasileiro silenciava. Caminho contrário ao dos seus pensamentos.
Intenso, curioso, muitas vezes agressivo e tachado de fanático, José Antonio Lutzenberger antecipou a partir dos anos 70 conceitos disseminados pela sustentabilidade. Apesar da ausência física, que hoje completa uma década, o legado do gaúcho que girou mundo em defesa da natureza se perpetua na atualidade do seu discurso.
- Por que eu sempre nado contra a corrente? Porque só assim se chega às nascentes.
A frase de Lutz escancara seu modo de ser, sensível com a vida e avesso ao senso comum. Progresso contínuo, a qualquer custo? Ele criticou. Lavouras com agrotóxicos? Abominou. Desmatamento na Amazônia? Combateu. Excesso de carros nas ruas? Contrariou. Usinas nucleares? Sempre se opôs.
- É difícil encontrar um tema em que suas ideias não continuem atuais. Ele foi um visionário, tinha uma visão de que a Terra é um sistema integrado, de que o homem deveria aprender com a natureza, e não combatê-la - destaca Lilian Dreyer, autora de Sinfonia Inacabada, biografia do ambientalista.
Porto-alegrense de origem germânica, Lutz nasceu em 17 de dezembro de 1926. Vítima de problemas pulmonares e cardíacos, morreu na manhã de 14 de maio de 2002. Dos seus 75 anos, dedicou mais de 30 ao ativismo ecológico, numa guinada que poucos teriam coragem de empreender.
A figura longilínea com cabelos lisos e desgrenhados, de olhos claros protegidos pelos óculos, tornou-se ícone do ambientalismo no Brasil e no mundo. Mas até 1970, remetia a um executivo da indústria química. Pela Basf, viveu na Alemanha, Venezuela e Marrocos. Quando a empresa passou a produzir agrotóxicos, renunciou à segurança do cargo e aos altos salários. Aos 44 anos, casado com a eurasiana Annemarie, e com as filhas Lilly e Lara pequenas, Lutz voltou a Porto Alegre como ecólogo. Em seguida, aflorou sua veia de ecologista.
Agrônomo pós-graduado em química, via a queda de uma árvore ou o esmigalhar de uma formiga como agressão a seu próprio corpo. Militou por respeito a Gaia, nome dado pelos gregos à deusa da Terra. Assim, em abril de 1971 inspirou a criação da Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural (Agapan), entidade que puxou lutas contra podas de árvores, agrotóxicos, desmatamento. Em 1973, forçou o fechamento da Borregaard, indústria de celulose que poluía o Guaíba. Todos feitos embalados pelo magnetismo da fala e da presença de Lutz. Fluente em cinco idiomas (português, inglês, alemão, francês e espanhol), leitor voraz, virou um exímio palestrante - sem medo de embates com executivos, governadores, presidentes ou ministros. A linha de raciocínio, a intensidade, os argumentos conquistaram plateias de qualquer gênero ou renda. De colonos do interior de Montenegro a engravatados em reuniões de cúpula da ONU.
- Meu pai se expressava de forma espontânea, sem preocupar-se com o julgamento alheio ou fixar-se a convenções sociais. Nisso se tornava muitas vezes caricato e assumia uma figura quixotesca na defesa de suas ideias - recorda a filha Lara.
A entrega à natureza rendeu a Lutz, em 1988, o prêmio sueco The Right Livelihood Award, o Nobel Alternativo. De 1990 a 1992, foi secretário do Meio Ambiente do governo Collor e tentou mudar o conceito de administração do país, mas fracassou. Ainda concebeu o Parque da Guarita, em Torres, fez projetos ecológicos, criou uma empresa de consultoria ambiental e a Fundação Gaia. Em Pantano Grande, transformou uma antiga pedreira em seu santuário, o Rincão Gaia. É onde seu corpo repousa na terra, entre árvores, há uma década. Um sepulcro da carne, que simboliza um dos seus preceitos: homem e natureza estão unidos no mesmo sistema.
Há 10 anos a voz do maior ambientalista brasileiro silenciava. Caminho contrário ao dos seus pensamentos.
Intenso, curioso, muitas vezes agressivo e tachado de fanático, José Antonio Lutzenberger antecipou a partir dos anos 70 conceitos disseminados pela sustentabilidade. Apesar da ausência física, que hoje completa uma década, o legado do gaúcho que girou mundo em defesa da natureza se perpetua na atualidade do seu discurso.
- Por que eu sempre nado contra a corrente? Porque só assim se chega às nascentes.
A frase de Lutz escancara seu modo de ser, sensível com a vida e avesso ao senso comum. Progresso contínuo, a qualquer custo? Ele criticou. Lavouras com agrotóxicos? Abominou. Desmatamento na Amazônia? Combateu. Excesso de carros nas ruas? Contrariou. Usinas nucleares? Sempre se opôs.
- É difícil encontrar um tema em que suas ideias não continuem atuais. Ele foi um visionário, tinha uma visão de que a Terra é um sistema integrado, de que o homem deveria aprender com a natureza, e não combatê-la - destaca Lilian Dreyer, autora de Sinfonia Inacabada, biografia do ambientalista.
Porto-alegrense de origem germânica, Lutz nasceu em 17 de dezembro de 1926. Vítima de problemas pulmonares e cardíacos, morreu na manhã de 14 de maio de 2002. Dos seus 75 anos, dedicou mais de 30 ao ativismo ecológico, numa guinada que poucos teriam coragem de empreender.
A figura longilínea com cabelos lisos e desgrenhados, de olhos claros protegidos pelos óculos, tornou-se ícone do ambientalismo no Brasil e no mundo. Mas até 1970, remetia a um executivo da indústria química. Pela Basf, viveu na Alemanha, Venezuela e Marrocos. Quando a empresa passou a produzir agrotóxicos, renunciou à segurança do cargo e aos altos salários. Aos 44 anos, casado com a eurasiana Annemarie, e com as filhas Lilly e Lara pequenas, Lutz voltou a Porto Alegre como ecólogo. Em seguida, aflorou sua veia de ecologista.
Agrônomo pós-graduado em química, via a queda de uma árvore ou o esmigalhar de uma formiga como agressão a seu próprio corpo. Militou por respeito a Gaia, nome dado pelos gregos à deusa da Terra. Assim, em abril de 1971 inspirou a criação da Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural (Agapan), entidade que puxou lutas contra podas de árvores, agrotóxicos, desmatamento. Em 1973, forçou o fechamento da Borregaard, indústria de celulose que poluía o Guaíba. Todos feitos embalados pelo magnetismo da fala e da presença de Lutz. Fluente em cinco idiomas (português, inglês, alemão, francês e espanhol), leitor voraz, virou um exímio palestrante - sem medo de embates com executivos, governadores, presidentes ou ministros. A linha de raciocínio, a intensidade, os argumentos conquistaram plateias de qualquer gênero ou renda. De colonos do interior de Montenegro a engravatados em reuniões de cúpula da ONU.
- Meu pai se expressava de forma espontânea, sem preocupar-se com o julgamento alheio ou fixar-se a convenções sociais. Nisso se tornava muitas vezes caricato e assumia uma figura quixotesca na defesa de suas ideias - recorda a filha Lara.
A entrega à natureza rendeu a Lutz, em 1988, o prêmio sueco The Right Livelihood Award, o Nobel Alternativo. De 1990 a 1992, foi secretário do Meio Ambiente do governo Collor e tentou mudar o conceito de administração do país, mas fracassou. Ainda concebeu o Parque da Guarita, em Torres, fez projetos ecológicos, criou uma empresa de consultoria ambiental e a Fundação Gaia. Em Pantano Grande, transformou uma antiga pedreira em seu santuário, o Rincão Gaia. É onde seu corpo repousa na terra, entre árvores, há uma década. Um sepulcro da carne, que simboliza um dos seus preceitos: homem e natureza estão unidos no mesmo sistema.
RIO - 20
O desmatamento na Amazônia desde a ECO 92 está descrito abaixo, os números mostram que apesar de muitas reuniões, muitas diárias, muitas viagens, muitas palavras, perdemos um território igual a diversos países da Europa, um verdadeiro crime contra a humanidade.
1988 - 21.050 Km2
1989 - 17.770
1990 - 13.730
1991 - 11.030
1992 - 13.786
1993 - 14.896
1994 - 14.896
1995 - 29.059
1996 - 18.161
1997 - 13.227
1998 - 17.383
1999 - 17.259
2000 - 18.226
2001 - 18.165
2002 - 21.651
2003 - 25.396
2004 - 27.772
2005 - 19.014
2006 - 14.286
2007 - 11.651
2008 - 12.911
2009 - 7.464
2010 - 7.000
2011 - 6.418
ACUMULADO NO PERÍODO: 392.201 km2
Fonte: Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e Ministério do Meio Ambiente
1988 - 21.050 Km2
1989 - 17.770
1990 - 13.730
1991 - 11.030
1992 - 13.786
1993 - 14.896
1994 - 14.896
1995 - 29.059
1996 - 18.161
1997 - 13.227
1998 - 17.383
1999 - 17.259
2000 - 18.226
2001 - 18.165
2002 - 21.651
2003 - 25.396
2004 - 27.772
2005 - 19.014
2006 - 14.286
2007 - 11.651
2008 - 12.911
2009 - 7.464
2010 - 7.000
2011 - 6.418
ACUMULADO NO PERÍODO: 392.201 km2
Fonte: Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e Ministério do Meio Ambiente
PALAVRAS DE MARINA
Brasil retrocedeu para antes da Eco-92, diz Marina
18 de abril de 2012 | 17h 29
BEATRIZ BULLA - Agência Estado
A ex-ministra do Meio Ambiente e ex-senadora Marina
Silva (sem partido) disse que os brasileiros andaram duas décadas, mas
para trás. Ela comparou a postura ambiental do governo brasileiro hoje,
às vésperas da realização da Rio+20, com a de antes da Eco-92, primeiro
megaevento sobre o tema realizado no Brasil. "O País andou 20 anos para
chegar onde estava antes de 1992, quando ainda separava desenvolvimento
de meio ambiente", disse Marina, que concorreu nas eleições
presidenciais de 2010.
A ex-senadora referiu-se à posição atual do governo brasileiro em relação à Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável que acontecerá em junho no Rio de Janeiro. Marina Silva acredita que é um "retrocesso" separar desenvolvimento de meio ambiente. "Estamos colocando uma pá de cal na memória da Eco-92", afirmou Marina, lembrando que o encontro de 20 anos atrás no Rio consagrou o conceito de desenvolvimento sustentável, que estabelece a ligação entre desenvolvimento econômico, social e equilíbrio ambiental.
Para ela, o País tem de ser protagonista na busca de uma solução para a crise ambiental global. Marina esteve em São Paulo para a divulgação de documento que pede maior dedicação do País para trazer ao centro dos debates o meio ambiente e a transição para uma economia de baixo carbono. O rascunho zero do que deve ser o documento final da Rio +20 foi criticado por focar o desenvolvimento, deixando de lado o meio ambiente.
"Nós tivemos recentemente uma mulher liderando a saída para uma crise econômica, por que não ter aqui no Brasil outra mulher liderando uma saída para a crise ambiental global?", disse, se referindo primeiramente ao papel da chanceler da Alemanha, Angela Merkel, nas negociações frente à crise da União Europeia, e depois à presidente Dilma Rousseff. "Para mim, como mulher, seria motivo de orgulho ver uma mulher liderando um processo de transição para uma agenda de economia sustentável", afirmou Marina, cobrando atuação incisiva de Dilma.
No início de março, Marina criticou a política ambiental de Dilma. A ex-senadora assinou carta aberta, em conjunto com organizações não governamentais, acusando a presidente de contrariar compromissos assumidos na campanha eleitoral sobre, entre outras coisas, artigos do Código Florestal. Marina disse nessa quarta-feira acreditar que "agora a presidente Dilma está respaldada para vetar um Código Florestal que seja contrário à floresta e que promova anistia para desmatadores". E completou: "não há como liderar pelo discurso, nós temos que liderar pelo exemplo".
"O Brasil poderia se unir à posição francesa para a criação de um organismo para o meio ambiente", disse Marina, que, quando esteve à frente do Ministério do Meio Ambiente (entre 2003 e 2008), já havia defendido, junto com o então ministro de Relações Exteriores, Celso Amorim, a criação de um órgão internacional no sistema das Nações Unidas sobre meio ambiente. "Poderia nos dar força, audiência e visibilidade, além de integrar um conjunto de acordos que hoje não conversam", afirmou.
A ex-senadora referiu-se à posição atual do governo brasileiro em relação à Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável que acontecerá em junho no Rio de Janeiro. Marina Silva acredita que é um "retrocesso" separar desenvolvimento de meio ambiente. "Estamos colocando uma pá de cal na memória da Eco-92", afirmou Marina, lembrando que o encontro de 20 anos atrás no Rio consagrou o conceito de desenvolvimento sustentável, que estabelece a ligação entre desenvolvimento econômico, social e equilíbrio ambiental.
Para ela, o País tem de ser protagonista na busca de uma solução para a crise ambiental global. Marina esteve em São Paulo para a divulgação de documento que pede maior dedicação do País para trazer ao centro dos debates o meio ambiente e a transição para uma economia de baixo carbono. O rascunho zero do que deve ser o documento final da Rio +20 foi criticado por focar o desenvolvimento, deixando de lado o meio ambiente.
"Nós tivemos recentemente uma mulher liderando a saída para uma crise econômica, por que não ter aqui no Brasil outra mulher liderando uma saída para a crise ambiental global?", disse, se referindo primeiramente ao papel da chanceler da Alemanha, Angela Merkel, nas negociações frente à crise da União Europeia, e depois à presidente Dilma Rousseff. "Para mim, como mulher, seria motivo de orgulho ver uma mulher liderando um processo de transição para uma agenda de economia sustentável", afirmou Marina, cobrando atuação incisiva de Dilma.
No início de março, Marina criticou a política ambiental de Dilma. A ex-senadora assinou carta aberta, em conjunto com organizações não governamentais, acusando a presidente de contrariar compromissos assumidos na campanha eleitoral sobre, entre outras coisas, artigos do Código Florestal. Marina disse nessa quarta-feira acreditar que "agora a presidente Dilma está respaldada para vetar um Código Florestal que seja contrário à floresta e que promova anistia para desmatadores". E completou: "não há como liderar pelo discurso, nós temos que liderar pelo exemplo".
"O Brasil poderia se unir à posição francesa para a criação de um organismo para o meio ambiente", disse Marina, que, quando esteve à frente do Ministério do Meio Ambiente (entre 2003 e 2008), já havia defendido, junto com o então ministro de Relações Exteriores, Celso Amorim, a criação de um órgão internacional no sistema das Nações Unidas sobre meio ambiente. "Poderia nos dar força, audiência e visibilidade, além de integrar um conjunto de acordos que hoje não conversam", afirmou.
RIO + 20
Brasil mostrará na Rio+20 ganhos ambientais de lei que revogou, diz Marina
O veto da presidente Dilma Rousseff ao Código Florestal foi periférico e insuficente, criticou a ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva, que considera o texto que agora está sendo analisado pelo Congresso o maior retrocesso já visto na história do país.Segundo a ex-senadora, cujo mandato terminou em dezembro passado, o Brasil, às vésperas da Rio+20, está passando uma péssima imagem para o mundo e para os próprios brasileiros.
Ela lembrou que o Brasil foi o primeiro país em desenvolvimento a assumir metas de redução de CO2 na reunião de Copenhague, em 2009, e que graças à redução do desmatamento para atingir as metas é que terá bons resultados para apresentar na Rio +20.
"Agora (o Brasil) vai apresentar esses bons resultados em cima de uma lei que eles acabam de revogar", criticou.
Ela destacou como maiores ameaças do novo Código Florestal, que segundo ela se tornou um "código agrário", a manutenção da anistia para os desmatadores e a redução da proteção das áreas que deveriam ser preservadas.
"Não tenho dúvida que depois da Rio +20 será a política da terra arrasada sobre a legislação ambiental brasileira", afirmou.
Marina criticou ainda uma aprovação de uma Medida Provisória ocorrida ontem, no Senado, que dá poderes à presidente Dilma para reduzir unidades de conservação já criadas por outros governos.
"Ela (Dilma) não criou nenhuma unidade de conservação no governo dela e ganhou poder para poder fazer as usinas (hidrelétricas) de Tapajós (PA) e Teles Pires (MT/PA)", lamentou.
Em todo o nosso pequeno planeta percebemos a natureza, porém nada é
comparável a região da Floresta Amazônica, a diversidade de espécies,
pássaros raros e um ambiente ecológico ideal para a renovação e
manutenção da qualidade do clima mundial tornam essencial sua
preservação para as gerações futuras.
Necessitamos proteger e preservar a Grande Floresta e tornar Área de Preservação Mundial seu ambiente ecológico.
Precisamos recursos financeiros para tornar a presença do Governo Federal através do Exército Brasileiro uma realidade na região Amazônica.
Precisamos de todos nesta luta.
PRESERVE A AMAZÔNIA, SALVE O PLANETA.
Necessitamos proteger e preservar a Grande Floresta e tornar Área de Preservação Mundial seu ambiente ecológico.
Precisamos recursos financeiros para tornar a presença do Governo Federal através do Exército Brasileiro uma realidade na região Amazônica.
Precisamos de todos nesta luta.
PRESERVE A AMAZÔNIA, SALVE O PLANETA.
Ambientalistas europeus denunciam 'falta de foco' da conferência do Rio
Nas 21 páginas do rascunho são citados temas “clássicos” do ambientalismo, como segurança alimentar, agricultura sustentável, gestão racional da água, acesso à energia e o estímulo às fontes renováveis, entre outras propostas. Também têm lugar as novas questões do desenvolvimento sustentável, como a criação de empregos “verdes”.
O ponto polêmico é que a tudo isso a presidência brasileira adicionou temas caros à agenda diplomática do País, como a luta contra a pobreza e a fome, os objetivos do Milênio, as relações Sul-Sul, a crise econômica na Europa e até a “transparência da informação” - que têm pouca relação direta com meio ambiente.
Segundo o embaixador André Correa do Lago, diretor do Departamento de Meio Ambiente do Itamaraty, o objetivo é devolver ao evento seu caráter histórico, colocando lado a lado temas como economia, sociedade e ambiente. Com base nesses três “pilares”, seria discutida a nova “governança internacional”. “O Brasil não quer que a nova governança seja de meio ambiente, e sim que ela seja voltada para o desenvolvimento sustentável, ou seja, que acentue que o meio ambiente deve estar no contexto social e econômico”, explica Lago.
Entre os exemplos das questões levantadas pelo Brasil para a Rio+20, diz o diplomata, está discutir se a estratégia da União Europeia para enfrentar a crise da Grécia com políticas de austeridade fiscal é o melhor caminho. “Nós passamos por esse tipo de tratamento de choque nos anos 80 e 90 e sabemos que não traz bons resultados em longo prazo”, diz Lago. Pautando esses temas, o Itamaraty pretende fazer da Rio+20 um G20 voltado para discussões sobre o futuro.
Reação. Ontem, durante a conferência Em Direção a uma Nova Governança Mundial de Meio Ambiente, realizada em Paris, líderes políticos e ambientalistas criticaram as ambições do Brasil. De modo geral, os europeus querem acentuar a discussão ambiental. A França, por exemplo, defende que a Rio+20 se concentre em negociações diplomáticas para a criação da Organização Mundial de Meio Ambiente (WEO, na sigla em inglês).
“Quanto mais falamos sobre crescimento verde e menos sobre governança, mais estamos perdendo o foco”, disse ao Estado a ministra francesa do Meio Ambiente, Nathalie Morizet. Jean Jouzel, vice-presidente do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), órgão da ONU que reúne especialistas em clima, também entende que a Rio+20 precisa ser mais conclusiva e menos filosófica. “Quando analisamos por que não andamos mais rápido na proteção ambiental, é também porque faltam instituições para lidar com o tema de forma objetiva”, acredita.
Para Gerard Worms, presidente da Câmara de Comércio Internacional (ICC), a Rio+20 carece de coerência. “Lutar contra a pobreza é importante, mas não é o mesmo que lutar pelo meio ambiente. A causa já é muito vasta e avança pouco. Ou se mantém o foco ou não se avançará.”
A GRANDE FLORESTA
Do alto, do solo ou da água, a Amazônia brasileira é um impacto para os olhos. Por seus 6,9 milhões de quilômetros quadrados em nove países sul-americanos (Brasil, Bolívia, Peru, Colômbia, Equador, Venezuela, Guiana, Suriname e Guiana Francesa) espalha-se uma biodiversidade sem paralelos. É ali que mora metade das espécies terrestres do planeta. Só de árvores, são pelo menos 5 mil espécies. De mamíferos, passa das 300. Os pássaros somam mais de 1.300, e os insetos chegam a milhões.
No Brasil, o bioma Amazônia cobre 4,2 milhões de quilômetros quadrados (49% do território nacional), e se distribui por nove estados (Amazonas, Pará, Mato Grosso, Acre, Rondônia, Roraima, Amapá, parte do Tocantins e parte do Maranhão). O bioma é muitas vezes confundido com a chamada Amazônia Legal - uma região administrativa de 5,2 milhões de quilômetros quadrados definida em leis de 1953 e 1966 e que, além do bioma amazônico, inclui cerrados e o Pantanal.
Sob as superfícies negras ou barrentas dos rios amazônicos, 3 mil espécies de peixes deslizam por 25 mil quilômetros de águas navegáveis: é a maior bacia hidrográfica do mundo. Às suas margens, vivem em território brasileiro mais de 20 milhões de pessoas, incluindo 220 mil indígenas de 180 etnias distintas, além de ribeirinhos, extrativistas e quilombolas. Levando-se em conta toda a bacia amazônica, os números crescem: são 33 milhões de pessoas, inclusive 1,6 milhão de povos indígenas de 370 etnias.
Além de garantir a sobrevivência desses povos, fornecendo alimentação, moradia e medicamentos, a Amazônia tem uma relevância que vai além de suas fronteiras. Ela é fundamental no equilíbrio climático global e influencia diretamente o regime de chuvas do Brasil e da América Latina. Sua imensa cobertura vegetal estoca entre 80 e 120 bilhões de toneladas de carbono. A cada árvore que cai, uma parcela dessa conta vai para os céus.
Grandes também são as ameaças.
Maravilhas à parte, o ritmo de destruição segue par a par com a grandiosidade da Amazônia. Desde que os portugueses pisaram aqui, em 1550, até 1970, o desmatamento não passava de 1% de toda a floresta. De lá para cá, em apenas 40 anos, o número saltou para 17% – uma área equivalente aos territórios do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Rio de Janeiro e Espírito Santo.
Foi pela década de 1970 que a porteira se abriu. Numa campanha para integrar a região à economia nacional, o governo militar distribuiu incentivos para que milhões de brasileiros ocupassem aquela fronteira “vazia”. Na corrida por terras, a grilagem falou mais alto, e o caos fundiário virou regra difícil de ser quebrada até hoje.
A governança e a fiscalização deram alguns passos. Mas em boa parte da Amazônia, os limites das propriedades e seus respectivos donos ainda são uma incógnita. Os órgãos ambientais correm atrás de mapas adequados e de recursos para enquadrar os que ignoram a lei. Mas o orçamento para a pasta não costuma ser generoso. O resultado, visto do alto, do solo ou das águas, também é impactante.
Desenvolvimento para quem?
Uma das últimas grandes reservas de madeira tropical do planeta, a Amazônia enfrenta um acelerado processo de degradação para a extração do produto. A agropecuária vem a reboque, ocupando enormes extensões de terra sob o pretexto de que o celeiro do mundo é ali. Mas o modelo de produção, em geral, é antigo e se esparrama para os lados, avançando sobre as matas e deixando enormes áreas abandonadas.
As promessas de desenvolvimento para a Amazônia também se espalham pelos rios, em forma de grandes hidrelétricas, e pelas províncias minerais, em forma de garimpo. Mas o modelo econômico escolhido para a região deixa de fora os dois elementos essenciais na grandeza da Amazônia: meio ambiente e pessoas.
Soluções
- Desmatamento zero: Ao zerar o desmatamento na Amazônia até 2015, o Brasil estará fazendo sua parte para diminuir o ritmo do aquecimento global, assegurar a biodiversidade e o uso responsável deste patrimônio para beneficiar a população local. Ações contra o desmatamento e alternativas econômicas que estimulem os habitantes da floresta a mantê-la de pé devem caminhar juntas. A criação de um fundo de investimentos nacionais e internacionais tornaria a proposta viável.
- Áreas protegidas: Uma parte do bioma é protegida legalmente por unidades de conservação, terras indígenas ou áreas militares. Mas a falta de implementação das leis faz com que mesmo essas áreas continuem à mercê dos criminosos.
- Regularização fundiária: É a definição, pelo Estado, de quem tem direito à posse de terra. O primeiro passo é o mapeamento das propriedades privadas para possibilitar o monitoramento de novos desmatamentos e a responsabilização de toda a cadeia produtiva pelos crimes ambientais ocorridos.
- Governança: Para todas essas medidas se tornarem efetivas, o governo precisa estar na Amazônia, com recursos e infraestrutura para fazer valer as leis de preservação.
PRESERVE A AMAZÔNIA, SALVE O PLANETA.
No Brasil, o bioma Amazônia cobre 4,2 milhões de quilômetros quadrados (49% do território nacional), e se distribui por nove estados (Amazonas, Pará, Mato Grosso, Acre, Rondônia, Roraima, Amapá, parte do Tocantins e parte do Maranhão). O bioma é muitas vezes confundido com a chamada Amazônia Legal - uma região administrativa de 5,2 milhões de quilômetros quadrados definida em leis de 1953 e 1966 e que, além do bioma amazônico, inclui cerrados e o Pantanal.
Sob as superfícies negras ou barrentas dos rios amazônicos, 3 mil espécies de peixes deslizam por 25 mil quilômetros de águas navegáveis: é a maior bacia hidrográfica do mundo. Às suas margens, vivem em território brasileiro mais de 20 milhões de pessoas, incluindo 220 mil indígenas de 180 etnias distintas, além de ribeirinhos, extrativistas e quilombolas. Levando-se em conta toda a bacia amazônica, os números crescem: são 33 milhões de pessoas, inclusive 1,6 milhão de povos indígenas de 370 etnias.
Além de garantir a sobrevivência desses povos, fornecendo alimentação, moradia e medicamentos, a Amazônia tem uma relevância que vai além de suas fronteiras. Ela é fundamental no equilíbrio climático global e influencia diretamente o regime de chuvas do Brasil e da América Latina. Sua imensa cobertura vegetal estoca entre 80 e 120 bilhões de toneladas de carbono. A cada árvore que cai, uma parcela dessa conta vai para os céus.
Grandes também são as ameaças.
Maravilhas à parte, o ritmo de destruição segue par a par com a grandiosidade da Amazônia. Desde que os portugueses pisaram aqui, em 1550, até 1970, o desmatamento não passava de 1% de toda a floresta. De lá para cá, em apenas 40 anos, o número saltou para 17% – uma área equivalente aos territórios do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Rio de Janeiro e Espírito Santo.
Foi pela década de 1970 que a porteira se abriu. Numa campanha para integrar a região à economia nacional, o governo militar distribuiu incentivos para que milhões de brasileiros ocupassem aquela fronteira “vazia”. Na corrida por terras, a grilagem falou mais alto, e o caos fundiário virou regra difícil de ser quebrada até hoje.
A governança e a fiscalização deram alguns passos. Mas em boa parte da Amazônia, os limites das propriedades e seus respectivos donos ainda são uma incógnita. Os órgãos ambientais correm atrás de mapas adequados e de recursos para enquadrar os que ignoram a lei. Mas o orçamento para a pasta não costuma ser generoso. O resultado, visto do alto, do solo ou das águas, também é impactante.
Desenvolvimento para quem?
Uma das últimas grandes reservas de madeira tropical do planeta, a Amazônia enfrenta um acelerado processo de degradação para a extração do produto. A agropecuária vem a reboque, ocupando enormes extensões de terra sob o pretexto de que o celeiro do mundo é ali. Mas o modelo de produção, em geral, é antigo e se esparrama para os lados, avançando sobre as matas e deixando enormes áreas abandonadas.
As promessas de desenvolvimento para a Amazônia também se espalham pelos rios, em forma de grandes hidrelétricas, e pelas províncias minerais, em forma de garimpo. Mas o modelo econômico escolhido para a região deixa de fora os dois elementos essenciais na grandeza da Amazônia: meio ambiente e pessoas.
Soluções
- Desmatamento zero: Ao zerar o desmatamento na Amazônia até 2015, o Brasil estará fazendo sua parte para diminuir o ritmo do aquecimento global, assegurar a biodiversidade e o uso responsável deste patrimônio para beneficiar a população local. Ações contra o desmatamento e alternativas econômicas que estimulem os habitantes da floresta a mantê-la de pé devem caminhar juntas. A criação de um fundo de investimentos nacionais e internacionais tornaria a proposta viável.
- Áreas protegidas: Uma parte do bioma é protegida legalmente por unidades de conservação, terras indígenas ou áreas militares. Mas a falta de implementação das leis faz com que mesmo essas áreas continuem à mercê dos criminosos.
- Regularização fundiária: É a definição, pelo Estado, de quem tem direito à posse de terra. O primeiro passo é o mapeamento das propriedades privadas para possibilitar o monitoramento de novos desmatamentos e a responsabilização de toda a cadeia produtiva pelos crimes ambientais ocorridos.
- Governança: Para todas essas medidas se tornarem efetivas, o governo precisa estar na Amazônia, com recursos e infraestrutura para fazer valer as leis de preservação.
PRESERVE A AMAZÔNIA, SALVE O PLANETA.
DOSSIÊ AMAZÔNIA
O HISTÓRICO DO BRASIL NA PRESERVAÇÃO AMBIENTAL
O Brasil possui um histórico nada favorável na preservação de suas florestas, a Mata Atlântica foi praticamente dizimada em quase todo o território, restam hoje menos de 10 % preservados e o ritmo do desmatamento é maior inclusive que na região amazônica.
Dos seus 1.315.460 km², que representava 15% do território brasileiro, atualmente temos apenas 102.012 km², 7,91% da área original.
Entre 1990 e 1995, cerca de 500.317 ha foram desmatados. É a segunda floresta mais ameaçada de extinção do mundo. Este ritmo de desmatamento é 2,5 vezes superior ao encontrado na Amazônia no mesmo período.
Em relação à exuberância do passado, poucas espécies sobreviveram à destruição intensiva. Elas se encontram nos estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo e Paraná, sendo que existe a ameaça constante da poluição e da especulação imobiliária.
Mata Atlântica em 1500
Estado
Área de
domínio
Alagoas
53%
Bahia
33%
Ceará
3%
Espírito Santo
100%
Goiás
3%
Mato Grosso do Sul
18%
Minas Gerais
46%
Paraíba
12%
Paraná
98%
Pernambuco
18%
Piauí
9%
Rio de Janeiro
100%
Rio Grande do Norte
6%
Rio Grande do Sul
48%
Santa Catarina
100%
São Paulo
68%
Sergipe
54%
O MOMENTO ATUAL NA AMAZÔNIA
O Banco Mundial publicou em 2011 um importantíssimo livro chamado Assessment of the Risk of Amazon Dieback, onde os autores Walter Vergara e Sebastian Scholz, relatam a dramática situação vivida na Grande Floresta e os riscos de uma degradação continua neste século, através do desmatamento, das queimadas, enfim, fundamentalmente o ser humano influindo negativamente na biodiversidade natural ali encontrada.
Estamos em risco e muito além de questões ambientais, preservar a Grande Floresta é uma necessidade que precisamos reconhecer e entender para podermos imaginar dias melhores, com um clima mais ameno e com menos oscilações bruscas de temperatura, chuvas ou mesmo de secas no continente sul americano e de resto em todo o planeta.
PRESERVE A AMAZÔNIA, SALVE O PLANETA.
A GRANDE FLORESTA
Maior floresta tropical do planeta com cinco milhões e meio de quilômetros quadrados, ocupando quase a metade do Brasil e dois quintos da América do Sul.
A Grande Floresta inclui nove países em seu território: Brasil com 60 %, Peru com 13% e em menores quantidades de floresta na Venezuela, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana Venezuelana, Suriname e Guiana Francesa.
Quando Francisco de Orellana em 1541 desceu o rio em busca de ouro, deparou-se com as índias icamiabas. A belicosa vitória das icamiabas contra os invasores espanhóis foi tamanha que o fato foi narrado ao rei Carlos V de Habsburgo, o qual, inspirado nas guerreiras hititas [3] ou amazonas, batizou o rio de Amazonas. Amazonas é o nome dado pelos gregos às mulheres guerreiras. O termo Amazônia, no sentido de região, foi utilizado pela primeira vez em "O País das Amazonas", do Barão Santa Anna Néri (1899).
O clima na floresta Amazônica é equatorial, quente e úmido, devido à proximidade à Linha do Equador (contínua à Mata Atlântica), com a temperatura variando pouco durante o ano. As chuvas são abundantes, com as médias de precipitação anuais variando de 1.500 mm a 1.700 mm, podendo ultrapassar 3.000 mm na foz do rio Amazonas e no litoral do Amapá. O período chuvoso dura seis meses.
Uma em cada dez espécies conhecidas no mundo vive na Floresta Amazônica. Esta constitui a maior coleção de plantas vivas e espécies animais no mundo.
A região é o lar de cerca de 2,5 milhão de espécies de insetos, dezenas de milhares de plantas e cerca de 2.000 aves e mamíferos. Até o momento, pelo menos 40.000 espécies de plantas, 3.000 de peixes, 1.294 aves, 427 mamíferos, 428 anfíbios e 378 de répteis foram classificadas cientificamente na região.
Um em cada cinco de todos os pássaros no mundo vivem nas florestas tropicais da Amazônia. Os cientistas descreveram entre 96.660 e 128.843 espécies de invertebrados só no Brasil.
A diversidade de espécies de plantas é a mais alta da Terra, sendo que alguns especialistas estimam que um quilômetro quadrado amazônico pode conter mais de mil tipos de árvores e milhares de espécies de outras plantas superiores. De acordo com um estudo de 2001, um quarto de quilômetro quadrado de floresta equatoriana possui mais de 1.100 espécies de árvores.
A dificuldade para a entrada de luz pela abundância de copas faz com que a vegetação rasteira seja muito escassa na Amazônia, bem como os animais que habitam o solo e precisam desta vegetação. A maior parte da fauna amazônica é composta de animais que habitam as copas das árvores, entre 30 e 50 metros.
A diversidade de espécies e a dificuldade de acesso às altas copas, faz com que grande parte da fauna ainda seja desconhecida. A fauna e flora amazônicas foram descritas no impressionante Flora Brasiliensis (40 volumes), de Carl von Martius, naturalista austríaco que dedicou boa parte de sua vida à pesquisa da Amazônia, no século XIX.
O GRANDE RIO
A grande bacia fluvial do Amazonas possui 1/5 da disponibilidade mundial de água doce e é recoberta pela maior floresta equatorial do mundo, correspondendo a 1/3 das reservas florestais da Terra.
O rio Amazonas nasce na Cordilheira dos Andes, no Peru e desagua no Oceano Atlântico, junto à Ilha de Marajó, no Brasil. Ao longo de seu percurso ele recebe os nomes Tunguragua, Apurímac, Marañón, Ucayali, Amazonas (a partir da junção do rios Marañon e Ucayali, no Peru), Solimões e novamente Amazonas (a partir da junção do rios Solimões e Negro, no Brasil).
O Amazonas é o rio com a maior bacia hidrográfica do mundo, ultrapassando os 7 milhões de km², grande parte deles de selva tropical.
A área coberta por água no Rio Amazonas e seus afluentes mais do que triplica durante as estações do ano. Em média, na estação seca, 110.000 km² estão submersas, enquanto que na estação das chuvas essa área chega a ser de 350.000 km². No seu ponto mais largo atinge na época seca 11 km de largura, que se transformam em 45 km na estação das chuvas.
Antes do início dos anos 60, o acesso ao interior da floresta era muito restrito e a floresta permaneceu basicamente intacta. Fazendas estabelecidas durante esta década eram baseadas no cultivo e corte e no método de queimar. No entanto, os colonos eram incapazes de gerir os seus campos e culturas por causa da perda de fertilidade do solo e a invasão de ervas daninhas.
Os solos da Amazônia são produtivos por apenas um curto período de tempo, o que faz com que os agricultores estejam constantemente mudando-se para novas áreas e desmatando mais florestas.
Estas práticas agrícolas levaram ao desmatamento e causaram extensos danos ambientais..
Entre 1991 e 2000, a área total de floresta perdida na Amazônia subiu de 415.000 para 587.000 quilômetros quadrados, com a maioria da floresta desmatada sendo transformada em pastagens para o gado. Setenta por cento das terras anteriormente florestadas da Amazônia e 91% das terras desmatadas desde 1970 são usadas para pastagem de gado.
O Brasil é atualmente o segundo maior produtor mundial de soja depois dos Estados Unidos. As necessidades dos agricultores de soja têm sido usadas para validar muitos dos projetos de transporte controversos que estão atualmente em desenvolvimento na Amazônia. As duas primeiras rodovias com sucesso abriram a floresta tropical e levaram ao aumento do desmatamento.
A taxa de desmatamento médio anual entre 2000 e 2005 (22.392 km² por ano) foi 18% maior do que nos últimos cinco anos (19.018 km² por ano). O desmatamento tem diminuído significativamente na Amazônia brasileira desde 2004.
Entretanto, segundo o relatório Assessment of the Risk of Amazon Dieback feito pelo Banco Mundial, cerca de 75% da floresta pode ser perdido até 2025. Em 2075, podem restar apenas 5% de florestas no leste da Amazônia. O processo é resultado de desmatamento, mudanças climáticas e queimadas.
O Brasil possui um histórico nada favorável na preservação de suas florestas, a Mata Atlântica foi praticamente dizimada em quase todo o território, restam hoje menos de 10 % preservados e o ritmo do desmatamento é maior inclusive que na região amazônica.
Dos seus 1.315.460 km², que representava 15% do território brasileiro, atualmente temos apenas 102.012 km², 7,91% da área original.
Entre 1990 e 1995, cerca de 500.317 ha foram desmatados. É a segunda floresta mais ameaçada de extinção do mundo. Este ritmo de desmatamento é 2,5 vezes superior ao encontrado na Amazônia no mesmo período.
Em relação à exuberância do passado, poucas espécies sobreviveram à destruição intensiva. Elas se encontram nos estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo e Paraná, sendo que existe a ameaça constante da poluição e da especulação imobiliária.
Mata Atlântica em 1500
Estado
Área de
domínio
Alagoas
53%
Bahia
33%
Ceará
3%
Espírito Santo
100%
Goiás
3%
Mato Grosso do Sul
18%
Minas Gerais
46%
Paraíba
12%
Paraná
98%
Pernambuco
18%
Piauí
9%
Rio de Janeiro
100%
Rio Grande do Norte
6%
Rio Grande do Sul
48%
Santa Catarina
100%
São Paulo
68%
Sergipe
54%
O MOMENTO ATUAL NA AMAZÔNIA
O Banco Mundial publicou em 2011 um importantíssimo livro chamado Assessment of the Risk of Amazon Dieback, onde os autores Walter Vergara e Sebastian Scholz, relatam a dramática situação vivida na Grande Floresta e os riscos de uma degradação continua neste século, através do desmatamento, das queimadas, enfim, fundamentalmente o ser humano influindo negativamente na biodiversidade natural ali encontrada.
Estamos em risco e muito além de questões ambientais, preservar a Grande Floresta é uma necessidade que precisamos reconhecer e entender para podermos imaginar dias melhores, com um clima mais ameno e com menos oscilações bruscas de temperatura, chuvas ou mesmo de secas no continente sul americano e de resto em todo o planeta.
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A GRANDE FLORESTA
Maior floresta tropical do planeta com cinco milhões e meio de quilômetros quadrados, ocupando quase a metade do Brasil e dois quintos da América do Sul.
A Grande Floresta inclui nove países em seu território: Brasil com 60 %, Peru com 13% e em menores quantidades de floresta na Venezuela, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana Venezuelana, Suriname e Guiana Francesa.
Quando Francisco de Orellana em 1541 desceu o rio em busca de ouro, deparou-se com as índias icamiabas. A belicosa vitória das icamiabas contra os invasores espanhóis foi tamanha que o fato foi narrado ao rei Carlos V de Habsburgo, o qual, inspirado nas guerreiras hititas [3] ou amazonas, batizou o rio de Amazonas. Amazonas é o nome dado pelos gregos às mulheres guerreiras. O termo Amazônia, no sentido de região, foi utilizado pela primeira vez em "O País das Amazonas", do Barão Santa Anna Néri (1899).
O clima na floresta Amazônica é equatorial, quente e úmido, devido à proximidade à Linha do Equador (contínua à Mata Atlântica), com a temperatura variando pouco durante o ano. As chuvas são abundantes, com as médias de precipitação anuais variando de 1.500 mm a 1.700 mm, podendo ultrapassar 3.000 mm na foz do rio Amazonas e no litoral do Amapá. O período chuvoso dura seis meses.
Uma em cada dez espécies conhecidas no mundo vive na Floresta Amazônica. Esta constitui a maior coleção de plantas vivas e espécies animais no mundo.
A região é o lar de cerca de 2,5 milhão de espécies de insetos, dezenas de milhares de plantas e cerca de 2.000 aves e mamíferos. Até o momento, pelo menos 40.000 espécies de plantas, 3.000 de peixes, 1.294 aves, 427 mamíferos, 428 anfíbios e 378 de répteis foram classificadas cientificamente na região.
Um em cada cinco de todos os pássaros no mundo vivem nas florestas tropicais da Amazônia. Os cientistas descreveram entre 96.660 e 128.843 espécies de invertebrados só no Brasil.
A diversidade de espécies de plantas é a mais alta da Terra, sendo que alguns especialistas estimam que um quilômetro quadrado amazônico pode conter mais de mil tipos de árvores e milhares de espécies de outras plantas superiores. De acordo com um estudo de 2001, um quarto de quilômetro quadrado de floresta equatoriana possui mais de 1.100 espécies de árvores.
A dificuldade para a entrada de luz pela abundância de copas faz com que a vegetação rasteira seja muito escassa na Amazônia, bem como os animais que habitam o solo e precisam desta vegetação. A maior parte da fauna amazônica é composta de animais que habitam as copas das árvores, entre 30 e 50 metros.
A diversidade de espécies e a dificuldade de acesso às altas copas, faz com que grande parte da fauna ainda seja desconhecida. A fauna e flora amazônicas foram descritas no impressionante Flora Brasiliensis (40 volumes), de Carl von Martius, naturalista austríaco que dedicou boa parte de sua vida à pesquisa da Amazônia, no século XIX.
O GRANDE RIO
A grande bacia fluvial do Amazonas possui 1/5 da disponibilidade mundial de água doce e é recoberta pela maior floresta equatorial do mundo, correspondendo a 1/3 das reservas florestais da Terra.
O rio Amazonas nasce na Cordilheira dos Andes, no Peru e desagua no Oceano Atlântico, junto à Ilha de Marajó, no Brasil. Ao longo de seu percurso ele recebe os nomes Tunguragua, Apurímac, Marañón, Ucayali, Amazonas (a partir da junção do rios Marañon e Ucayali, no Peru), Solimões e novamente Amazonas (a partir da junção do rios Solimões e Negro, no Brasil).
O Amazonas é o rio com a maior bacia hidrográfica do mundo, ultrapassando os 7 milhões de km², grande parte deles de selva tropical.
A área coberta por água no Rio Amazonas e seus afluentes mais do que triplica durante as estações do ano. Em média, na estação seca, 110.000 km² estão submersas, enquanto que na estação das chuvas essa área chega a ser de 350.000 km². No seu ponto mais largo atinge na época seca 11 km de largura, que se transformam em 45 km na estação das chuvas.
Antes do início dos anos 60, o acesso ao interior da floresta era muito restrito e a floresta permaneceu basicamente intacta. Fazendas estabelecidas durante esta década eram baseadas no cultivo e corte e no método de queimar. No entanto, os colonos eram incapazes de gerir os seus campos e culturas por causa da perda de fertilidade do solo e a invasão de ervas daninhas.
Os solos da Amazônia são produtivos por apenas um curto período de tempo, o que faz com que os agricultores estejam constantemente mudando-se para novas áreas e desmatando mais florestas.
Estas práticas agrícolas levaram ao desmatamento e causaram extensos danos ambientais..
Entre 1991 e 2000, a área total de floresta perdida na Amazônia subiu de 415.000 para 587.000 quilômetros quadrados, com a maioria da floresta desmatada sendo transformada em pastagens para o gado. Setenta por cento das terras anteriormente florestadas da Amazônia e 91% das terras desmatadas desde 1970 são usadas para pastagem de gado.
O Brasil é atualmente o segundo maior produtor mundial de soja depois dos Estados Unidos. As necessidades dos agricultores de soja têm sido usadas para validar muitos dos projetos de transporte controversos que estão atualmente em desenvolvimento na Amazônia. As duas primeiras rodovias com sucesso abriram a floresta tropical e levaram ao aumento do desmatamento.
A taxa de desmatamento médio anual entre 2000 e 2005 (22.392 km² por ano) foi 18% maior do que nos últimos cinco anos (19.018 km² por ano). O desmatamento tem diminuído significativamente na Amazônia brasileira desde 2004.
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AMAZÔNIA EXPEDITION
Preserve the Amazon, save the planet
Préserver l'Amazonie, sauver la planète
Preservare l'Amazzonia, salvare il pianeta
Erhaltung des Amazonas, speichern Sie die Planeten
La preservación de la Amazonía, salvar el planeta
維護亞馬遜,拯救地球
维护亚马逊,拯救地球
الحفاظ على غابات الأمازون ، وانقاذ الكوكب
は、惑星を保存するとの保存
Behoud van de Amazone, behalve de planeet.
Διατήρηση του Αμαζονίου, σώσουμε τον πλανήτη
שמירה על אמזון, להציל את כדור הארץ
Сохранение Амазонки, спасти планету
Bevarelse af Amazon, redde planeten
รักษาที่อเมซอนบันทึกดาวเคราะห์
Оццувања Амазон, спасити планету
Bảo tồn các Amazon, lưu hành tinh
Збереження Амазонки, врятувати планету
Gezegenin kaydetmek Amazon Preserving
Zachování Amazon, zachránit planetu
Att bevara Amazonas, rädda planeten
Păstrarea Amazon, salva planeta
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Bevare Amazon, Redd planeten
Preservazzjoni ta 'l-Amazon, ħlief il-pjaneta
Melestarikan di Amazon, menyelamatkan planet
Pagpepreserba ng Amazon, i-save ang mga planeta
Išsaugojimas "Amazon", "išgelbėti planetą
Ruajtjen e Amazon, pos planetit
Съхраняване на "Амазон", с изключение на планетата
La preservació de l'Amazònia, salvar el planeta
즉,이 행성을 구할 수 아마존 보존
Occuvanja Amazon, spasiti planet
Zachovanie Amazon, zachrániť planétu
Ohranjanje Amazon, razen planet
Säilitades Amazon, päästa planeedi
Säilyttäminen Amazon, pelastaa planeettamme
Garda A Amazon, Salve o planeta
इस ग्रह को बचाने के अमेज़न के संरक्षण
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O CAOS DENTRO DA GRANDE FLORESTA
Amsterdam, Bruxelas, Antuérpia, Rotterdam, Zurique, Genebra, estas são algumas cidades destes três países extremamente importantes dentro do contexto europeu, na realidade tanto a Suíça, Bélgica e Holanda são países ricos e com uma área territorial de pouco mais de 110.000 Km2, mais precisamente falando, a Suíça tem 41.285 km2, a Bélgica 30.519 km2 e os Países Baixos, comumente chamados de Holanda, tem outros 41.864 km2.
Bom, afinal o que tem isto de importante nesta história toda?
Presumindo que alguém tenha perguntado isto enquanto lê este texto , eu vou me antecipar e responder o que tem de tão importante assim eu saber o tamanho da área territorial da Suíça, da Holanda e da Bélgica, ou seja, os tais 110.000 km2 que falamos antes, enfim, este é o fantástico número que em dez anos , nós, BRASILEIROS, nascidos e criados no BRASIL, conseguimos desmatar da Floresta Amazônica, pasmem, sim, não existe engano, nós, BRASILEIROS, conseguimos liquidar com uma área igual a Bélgica, Suíça e Holanda.
Logicamente estamos no caminho certo de nos próximos dez anos liquidarmos com uma área equivalente a Portugal e Áustria, basta continuarmos neste patamar de desmatamento atual na ordem de 10.000 km2 ao ano, que em dez anos seremos nós, BRASILEIROS, os responsáveis pela destruição de uma área equivalente a diversos países inteiros da Europa.
Estes números impressionam e podemos ter certeza que sem uma atuação muito mais forte do Governo e da sociedade brasileira a tendência é realmente liquidarmos com Portugal, Áustria, depois a Itália e assim por diante, salvo que o desmatamento e as queimadas diminuam sensivelmente no território brasileiro, os números deste ano no tocante as queimadas mostram um panorama preocupante, pois com a seca instalada no Brasil, o número de queimadas já é recorde em todos os estados que englobam a Amazônia Legal.
Salve a Amazônia antes que seja tarde demais.
Mobilize-se, lute, manifeste-se, enfim, levante-se desta poltrona e pelo menos tente criar indicadores favoráveis para não sermos nós, OS BRASILEIROS, os grandes responsáveis pela destruição da Grande Floresta.
PRESERVE A AMAZÔNIA, SALVE O PLANETA.
ANO
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
TOTAL
18165
21393
25247
27423
18846
14109
11532
12911
7008
Estes são os números do desmatamento nos últimos dez anos na Amazônia Legal, onde os campeões indiscutíveis são o Pará e o Mato Grosso, com alguns milhares de quilômetros quadrados de destruição ambiental, enfim, se em dez anos fizemos tudo isto na Grande Floresta, certamente os próximos anos serão decisivos para a sua preservação ou destruição ilimitada.
Os números desta tabela são reais e mensurados em quilômetros quadrados.
A Grande Floresta pede socorro e apenas com a nossa disposição em mudar este quadro ambiental para o futuro é que teremos um Brasil mais sintonizado com o Novo Mundo.
PRESERVE A AMAZÔNIA, SALVE O PLANETA.
http://www.aflorestapedesocorro.blogspot.com/
Bom, afinal o que tem isto de importante nesta história toda?
Presumindo que alguém tenha perguntado isto enquanto lê este texto , eu vou me antecipar e responder o que tem de tão importante assim eu saber o tamanho da área territorial da Suíça, da Holanda e da Bélgica, ou seja, os tais 110.000 km2 que falamos antes, enfim, este é o fantástico número que em dez anos , nós, BRASILEIROS, nascidos e criados no BRASIL, conseguimos desmatar da Floresta Amazônica, pasmem, sim, não existe engano, nós, BRASILEIROS, conseguimos liquidar com uma área igual a Bélgica, Suíça e Holanda.
Logicamente estamos no caminho certo de nos próximos dez anos liquidarmos com uma área equivalente a Portugal e Áustria, basta continuarmos neste patamar de desmatamento atual na ordem de 10.000 km2 ao ano, que em dez anos seremos nós, BRASILEIROS, os responsáveis pela destruição de uma área equivalente a diversos países inteiros da Europa.
Estes números impressionam e podemos ter certeza que sem uma atuação muito mais forte do Governo e da sociedade brasileira a tendência é realmente liquidarmos com Portugal, Áustria, depois a Itália e assim por diante, salvo que o desmatamento e as queimadas diminuam sensivelmente no território brasileiro, os números deste ano no tocante as queimadas mostram um panorama preocupante, pois com a seca instalada no Brasil, o número de queimadas já é recorde em todos os estados que englobam a Amazônia Legal.
Salve a Amazônia antes que seja tarde demais.
Mobilize-se, lute, manifeste-se, enfim, levante-se desta poltrona e pelo menos tente criar indicadores favoráveis para não sermos nós, OS BRASILEIROS, os grandes responsáveis pela destruição da Grande Floresta.
PRESERVE A AMAZÔNIA, SALVE O PLANETA.
ANO
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
TOTAL
18165
21393
25247
27423
18846
14109
11532
12911
7008
Estes são os números do desmatamento nos últimos dez anos na Amazônia Legal, onde os campeões indiscutíveis são o Pará e o Mato Grosso, com alguns milhares de quilômetros quadrados de destruição ambiental, enfim, se em dez anos fizemos tudo isto na Grande Floresta, certamente os próximos anos serão decisivos para a sua preservação ou destruição ilimitada.
Os números desta tabela são reais e mensurados em quilômetros quadrados.
A Grande Floresta pede socorro e apenas com a nossa disposição em mudar este quadro ambiental para o futuro é que teremos um Brasil mais sintonizado com o Novo Mundo.
PRESERVE A AMAZÔNIA, SALVE O PLANETA.
http://www.aflorestapedesocorro.blogspot.com/
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