Do alto, do solo ou da água, a Amazônia brasileira é um impacto para os olhos. Por seus 6,9 milhões de quilômetros quadrados em nove países sul-americanos (Brasil, Bolívia, Peru, Colômbia, Equador, Venezuela, Guiana, Suriname e Guiana Francesa) espalha-se uma biodiversidade sem paralelos. É ali que mora metade das espécies terrestres do planeta. Só de árvores, são pelo menos 5 mil espécies. De mamíferos, passa das 300. Os pássaros somam mais de 1.300, e os insetos chegam a milhões.
No Brasil, o bioma Amazônia cobre 4,2 milhões de quilômetros quadrados (49% do território nacional), e se distribui por nove estados (Amazonas, Pará, Mato Grosso, Acre, Rondônia, Roraima, Amapá, parte do Tocantins e parte do Maranhão). O bioma é muitas vezes confundido com a chamada Amazônia Legal - uma região administrativa de 5,2 milhões de quilômetros quadrados definida em leis de 1953 e 1966 e que, além do bioma amazônico, inclui cerrados e o Pantanal.
Sob as superfícies negras ou barrentas dos rios amazônicos, 3 mil espécies de peixes deslizam por 25 mil quilômetros de águas navegáveis: é a maior bacia hidrográfica do mundo. Às suas margens, vivem em território brasileiro mais de 20 milhões de pessoas, incluindo 220 mil indígenas de 180 etnias distintas, além de ribeirinhos, extrativistas e quilombolas. Levando-se em conta toda a bacia amazônica, os números crescem: são 33 milhões de pessoas, inclusive 1,6 milhão de povos indígenas de 370 etnias.
Além de garantir a sobrevivência desses povos, fornecendo alimentação, moradia e medicamentos, a Amazônia tem uma relevância que vai além de suas fronteiras. Ela é fundamental no equilíbrio climático global e influencia diretamente o regime de chuvas do Brasil e da América Latina. Sua imensa cobertura vegetal estoca entre 80 e 120 bilhões de toneladas de carbono. A cada árvore que cai, uma parcela dessa conta vai para os céus.
Grandes também são as ameaças.
Maravilhas à parte, o ritmo de destruição segue par a par com a grandiosidade da Amazônia. Desde que os portugueses pisaram aqui, em 1550, até 1970, o desmatamento não passava de 1% de toda a floresta. De lá para cá, em apenas 40 anos, o número saltou para 17% – uma área equivalente aos territórios do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Rio de Janeiro e Espírito Santo.
Foi pela década de 1970 que a porteira se abriu. Numa campanha para integrar a região à economia nacional, o governo militar distribuiu incentivos para que milhões de brasileiros ocupassem aquela fronteira “vazia”. Na corrida por terras, a grilagem falou mais alto, e o caos fundiário virou regra difícil de ser quebrada até hoje.
A governança e a fiscalização deram alguns passos. Mas em boa parte da Amazônia, os limites das propriedades e seus respectivos donos ainda são uma incógnita. Os órgãos ambientais correm atrás de mapas adequados e de recursos para enquadrar os que ignoram a lei. Mas o orçamento para a pasta não costuma ser generoso. O resultado, visto do alto, do solo ou das águas, também é impactante.
Desenvolvimento para quem?
Uma das últimas grandes reservas de madeira tropical do planeta, a Amazônia enfrenta um acelerado processo de degradação para a extração do produto. A agropecuária vem a reboque, ocupando enormes extensões de terra sob o pretexto de que o celeiro do mundo é ali. Mas o modelo de produção, em geral, é antigo e se esparrama para os lados, avançando sobre as matas e deixando enormes áreas abandonadas.
As promessas de desenvolvimento para a Amazônia também se espalham pelos rios, em forma de grandes hidrelétricas, e pelas províncias minerais, em forma de garimpo. Mas o modelo econômico escolhido para a região deixa de fora os dois elementos essenciais na grandeza da Amazônia: meio ambiente e pessoas.
Soluções
- Desmatamento zero: Ao zerar o desmatamento na Amazônia até 2015, o Brasil estará fazendo sua parte para diminuir o ritmo do aquecimento global, assegurar a biodiversidade e o uso responsável deste patrimônio para beneficiar a população local. Ações contra o desmatamento e alternativas econômicas que estimulem os habitantes da floresta a mantê-la de pé devem caminhar juntas. A criação de um fundo de investimentos nacionais e internacionais tornaria a proposta viável.
- Áreas protegidas: Uma parte do bioma é protegida legalmente por unidades de conservação, terras indígenas ou áreas militares. Mas a falta de implementação das leis faz com que mesmo essas áreas continuem à mercê dos criminosos.
- Regularização fundiária: É a definição, pelo Estado, de quem tem direito à posse de terra. O primeiro passo é o mapeamento das propriedades privadas para possibilitar o monitoramento de novos desmatamentos e a responsabilização de toda a cadeia produtiva pelos crimes ambientais ocorridos.
- Governança: Para todas essas medidas se tornarem efetivas, o governo precisa estar na Amazônia, com recursos e infraestrutura para fazer valer as leis de preservação.
PRESERVE A AMAZÔNIA, SALVE O PLANETA.
LIGA DAS FLORESTAS - O GREENPEACE CONTA COM VOCÊ
DOSSIÊ AMAZÔNIA
O HISTÓRICO DO BRASIL NA PRESERVAÇÃO AMBIENTAL
O Brasil possui um histórico nada favorável na preservação de suas florestas, a Mata Atlântica foi praticamente dizimada em quase todo o território, restam hoje menos de 10 % preservados e o ritmo do desmatamento é maior inclusive que na região amazônica.
Dos seus 1.315.460 km², que representava 15% do território brasileiro, atualmente temos apenas 102.012 km², 7,91% da área original.
Entre 1990 e 1995, cerca de 500.317 ha foram desmatados. É a segunda floresta mais ameaçada de extinção do mundo. Este ritmo de desmatamento é 2,5 vezes superior ao encontrado na Amazônia no mesmo período.
Em relação à exuberância do passado, poucas espécies sobreviveram à destruição intensiva. Elas se encontram nos estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo e Paraná, sendo que existe a ameaça constante da poluição e da especulação imobiliária.
Mata Atlântica em 1500
Estado
Área de
domínio
Alagoas
53%
Bahia
33%
Ceará
3%
Espírito Santo
100%
Goiás
3%
Mato Grosso do Sul
18%
Minas Gerais
46%
Paraíba
12%
Paraná
98%
Pernambuco
18%
Piauí
9%
Rio de Janeiro
100%
Rio Grande do Norte
6%
Rio Grande do Sul
48%
Santa Catarina
100%
São Paulo
68%
Sergipe
54%
O MOMENTO ATUAL NA AMAZÔNIA
O Banco Mundial publicou em 2011 um importantíssimo livro chamado Assessment of the Risk of Amazon Dieback, onde os autores Walter Vergara e Sebastian Scholz, relatam a dramática situação vivida na Grande Floresta e os riscos de uma degradação continua neste século, através do desmatamento, das queimadas, enfim, fundamentalmente o ser humano influindo negativamente na biodiversidade natural ali encontrada.
Estamos em risco e muito além de questões ambientais, preservar a Grande Floresta é uma necessidade que precisamos reconhecer e entender para podermos imaginar dias melhores, com um clima mais ameno e com menos oscilações bruscas de temperatura, chuvas ou mesmo de secas no continente sul americano e de resto em todo o planeta.
PRESERVE A AMAZÔNIA, SALVE O PLANETA.
A GRANDE FLORESTA
Maior floresta tropical do planeta com cinco milhões e meio de quilômetros quadrados, ocupando quase a metade do Brasil e dois quintos da América do Sul.
A Grande Floresta inclui nove países em seu território: Brasil com 60 %, Peru com 13% e em menores quantidades de floresta na Venezuela, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana Venezuelana, Suriname e Guiana Francesa.
Quando Francisco de Orellana em 1541 desceu o rio em busca de ouro, deparou-se com as índias icamiabas. A belicosa vitória das icamiabas contra os invasores espanhóis foi tamanha que o fato foi narrado ao rei Carlos V de Habsburgo, o qual, inspirado nas guerreiras hititas [3] ou amazonas, batizou o rio de Amazonas. Amazonas é o nome dado pelos gregos às mulheres guerreiras. O termo Amazônia, no sentido de região, foi utilizado pela primeira vez em "O País das Amazonas", do Barão Santa Anna Néri (1899).
O clima na floresta Amazônica é equatorial, quente e úmido, devido à proximidade à Linha do Equador (contínua à Mata Atlântica), com a temperatura variando pouco durante o ano. As chuvas são abundantes, com as médias de precipitação anuais variando de 1.500 mm a 1.700 mm, podendo ultrapassar 3.000 mm na foz do rio Amazonas e no litoral do Amapá. O período chuvoso dura seis meses.
Uma em cada dez espécies conhecidas no mundo vive na Floresta Amazônica. Esta constitui a maior coleção de plantas vivas e espécies animais no mundo.
A região é o lar de cerca de 2,5 milhão de espécies de insetos, dezenas de milhares de plantas e cerca de 2.000 aves e mamíferos. Até o momento, pelo menos 40.000 espécies de plantas, 3.000 de peixes, 1.294 aves, 427 mamíferos, 428 anfíbios e 378 de répteis foram classificadas cientificamente na região.
Um em cada cinco de todos os pássaros no mundo vivem nas florestas tropicais da Amazônia. Os cientistas descreveram entre 96.660 e 128.843 espécies de invertebrados só no Brasil.
A diversidade de espécies de plantas é a mais alta da Terra, sendo que alguns especialistas estimam que um quilômetro quadrado amazônico pode conter mais de mil tipos de árvores e milhares de espécies de outras plantas superiores. De acordo com um estudo de 2001, um quarto de quilômetro quadrado de floresta equatoriana possui mais de 1.100 espécies de árvores.
A dificuldade para a entrada de luz pela abundância de copas faz com que a vegetação rasteira seja muito escassa na Amazônia, bem como os animais que habitam o solo e precisam desta vegetação. A maior parte da fauna amazônica é composta de animais que habitam as copas das árvores, entre 30 e 50 metros.
A diversidade de espécies e a dificuldade de acesso às altas copas, faz com que grande parte da fauna ainda seja desconhecida. A fauna e flora amazônicas foram descritas no impressionante Flora Brasiliensis (40 volumes), de Carl von Martius, naturalista austríaco que dedicou boa parte de sua vida à pesquisa da Amazônia, no século XIX.
O GRANDE RIO
A grande bacia fluvial do Amazonas possui 1/5 da disponibilidade mundial de água doce e é recoberta pela maior floresta equatorial do mundo, correspondendo a 1/3 das reservas florestais da Terra.
O rio Amazonas nasce na Cordilheira dos Andes, no Peru e desagua no Oceano Atlântico, junto à Ilha de Marajó, no Brasil. Ao longo de seu percurso ele recebe os nomes Tunguragua, Apurímac, Marañón, Ucayali, Amazonas (a partir da junção do rios Marañon e Ucayali, no Peru), Solimões e novamente Amazonas (a partir da junção do rios Solimões e Negro, no Brasil).
O Amazonas é o rio com a maior bacia hidrográfica do mundo, ultrapassando os 7 milhões de km², grande parte deles de selva tropical.
A área coberta por água no Rio Amazonas e seus afluentes mais do que triplica durante as estações do ano. Em média, na estação seca, 110.000 km² estão submersas, enquanto que na estação das chuvas essa área chega a ser de 350.000 km². No seu ponto mais largo atinge na época seca 11 km de largura, que se transformam em 45 km na estação das chuvas.
Antes do início dos anos 60, o acesso ao interior da floresta era muito restrito e a floresta permaneceu basicamente intacta. Fazendas estabelecidas durante esta década eram baseadas no cultivo e corte e no método de queimar. No entanto, os colonos eram incapazes de gerir os seus campos e culturas por causa da perda de fertilidade do solo e a invasão de ervas daninhas.
Os solos da Amazônia são produtivos por apenas um curto período de tempo, o que faz com que os agricultores estejam constantemente mudando-se para novas áreas e desmatando mais florestas.
Estas práticas agrícolas levaram ao desmatamento e causaram extensos danos ambientais..
Entre 1991 e 2000, a área total de floresta perdida na Amazônia subiu de 415.000 para 587.000 quilômetros quadrados, com a maioria da floresta desmatada sendo transformada em pastagens para o gado. Setenta por cento das terras anteriormente florestadas da Amazônia e 91% das terras desmatadas desde 1970 são usadas para pastagem de gado.
O Brasil é atualmente o segundo maior produtor mundial de soja depois dos Estados Unidos. As necessidades dos agricultores de soja têm sido usadas para validar muitos dos projetos de transporte controversos que estão atualmente em desenvolvimento na Amazônia. As duas primeiras rodovias com sucesso abriram a floresta tropical e levaram ao aumento do desmatamento.
A taxa de desmatamento médio anual entre 2000 e 2005 (22.392 km² por ano) foi 18% maior do que nos últimos cinco anos (19.018 km² por ano). O desmatamento tem diminuído significativamente na Amazônia brasileira desde 2004.
Entretanto, segundo o relatório Assessment of the Risk of Amazon Dieback feito pelo Banco Mundial, cerca de 75% da floresta pode ser perdido até 2025. Em 2075, podem restar apenas 5% de florestas no leste da Amazônia. O processo é resultado de desmatamento, mudanças climáticas e queimadas.
O Brasil possui um histórico nada favorável na preservação de suas florestas, a Mata Atlântica foi praticamente dizimada em quase todo o território, restam hoje menos de 10 % preservados e o ritmo do desmatamento é maior inclusive que na região amazônica.
Dos seus 1.315.460 km², que representava 15% do território brasileiro, atualmente temos apenas 102.012 km², 7,91% da área original.
Entre 1990 e 1995, cerca de 500.317 ha foram desmatados. É a segunda floresta mais ameaçada de extinção do mundo. Este ritmo de desmatamento é 2,5 vezes superior ao encontrado na Amazônia no mesmo período.
Em relação à exuberância do passado, poucas espécies sobreviveram à destruição intensiva. Elas se encontram nos estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo e Paraná, sendo que existe a ameaça constante da poluição e da especulação imobiliária.
Mata Atlântica em 1500
Estado
Área de
domínio
Alagoas
53%
Bahia
33%
Ceará
3%
Espírito Santo
100%
Goiás
3%
Mato Grosso do Sul
18%
Minas Gerais
46%
Paraíba
12%
Paraná
98%
Pernambuco
18%
Piauí
9%
Rio de Janeiro
100%
Rio Grande do Norte
6%
Rio Grande do Sul
48%
Santa Catarina
100%
São Paulo
68%
Sergipe
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O MOMENTO ATUAL NA AMAZÔNIA
O Banco Mundial publicou em 2011 um importantíssimo livro chamado Assessment of the Risk of Amazon Dieback, onde os autores Walter Vergara e Sebastian Scholz, relatam a dramática situação vivida na Grande Floresta e os riscos de uma degradação continua neste século, através do desmatamento, das queimadas, enfim, fundamentalmente o ser humano influindo negativamente na biodiversidade natural ali encontrada.
Estamos em risco e muito além de questões ambientais, preservar a Grande Floresta é uma necessidade que precisamos reconhecer e entender para podermos imaginar dias melhores, com um clima mais ameno e com menos oscilações bruscas de temperatura, chuvas ou mesmo de secas no continente sul americano e de resto em todo o planeta.
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A GRANDE FLORESTA
Maior floresta tropical do planeta com cinco milhões e meio de quilômetros quadrados, ocupando quase a metade do Brasil e dois quintos da América do Sul.
A Grande Floresta inclui nove países em seu território: Brasil com 60 %, Peru com 13% e em menores quantidades de floresta na Venezuela, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana Venezuelana, Suriname e Guiana Francesa.
Quando Francisco de Orellana em 1541 desceu o rio em busca de ouro, deparou-se com as índias icamiabas. A belicosa vitória das icamiabas contra os invasores espanhóis foi tamanha que o fato foi narrado ao rei Carlos V de Habsburgo, o qual, inspirado nas guerreiras hititas [3] ou amazonas, batizou o rio de Amazonas. Amazonas é o nome dado pelos gregos às mulheres guerreiras. O termo Amazônia, no sentido de região, foi utilizado pela primeira vez em "O País das Amazonas", do Barão Santa Anna Néri (1899).
O clima na floresta Amazônica é equatorial, quente e úmido, devido à proximidade à Linha do Equador (contínua à Mata Atlântica), com a temperatura variando pouco durante o ano. As chuvas são abundantes, com as médias de precipitação anuais variando de 1.500 mm a 1.700 mm, podendo ultrapassar 3.000 mm na foz do rio Amazonas e no litoral do Amapá. O período chuvoso dura seis meses.
Uma em cada dez espécies conhecidas no mundo vive na Floresta Amazônica. Esta constitui a maior coleção de plantas vivas e espécies animais no mundo.
A região é o lar de cerca de 2,5 milhão de espécies de insetos, dezenas de milhares de plantas e cerca de 2.000 aves e mamíferos. Até o momento, pelo menos 40.000 espécies de plantas, 3.000 de peixes, 1.294 aves, 427 mamíferos, 428 anfíbios e 378 de répteis foram classificadas cientificamente na região.
Um em cada cinco de todos os pássaros no mundo vivem nas florestas tropicais da Amazônia. Os cientistas descreveram entre 96.660 e 128.843 espécies de invertebrados só no Brasil.
A diversidade de espécies de plantas é a mais alta da Terra, sendo que alguns especialistas estimam que um quilômetro quadrado amazônico pode conter mais de mil tipos de árvores e milhares de espécies de outras plantas superiores. De acordo com um estudo de 2001, um quarto de quilômetro quadrado de floresta equatoriana possui mais de 1.100 espécies de árvores.
A dificuldade para a entrada de luz pela abundância de copas faz com que a vegetação rasteira seja muito escassa na Amazônia, bem como os animais que habitam o solo e precisam desta vegetação. A maior parte da fauna amazônica é composta de animais que habitam as copas das árvores, entre 30 e 50 metros.
A diversidade de espécies e a dificuldade de acesso às altas copas, faz com que grande parte da fauna ainda seja desconhecida. A fauna e flora amazônicas foram descritas no impressionante Flora Brasiliensis (40 volumes), de Carl von Martius, naturalista austríaco que dedicou boa parte de sua vida à pesquisa da Amazônia, no século XIX.
O GRANDE RIO
A grande bacia fluvial do Amazonas possui 1/5 da disponibilidade mundial de água doce e é recoberta pela maior floresta equatorial do mundo, correspondendo a 1/3 das reservas florestais da Terra.
O rio Amazonas nasce na Cordilheira dos Andes, no Peru e desagua no Oceano Atlântico, junto à Ilha de Marajó, no Brasil. Ao longo de seu percurso ele recebe os nomes Tunguragua, Apurímac, Marañón, Ucayali, Amazonas (a partir da junção do rios Marañon e Ucayali, no Peru), Solimões e novamente Amazonas (a partir da junção do rios Solimões e Negro, no Brasil).
O Amazonas é o rio com a maior bacia hidrográfica do mundo, ultrapassando os 7 milhões de km², grande parte deles de selva tropical.
A área coberta por água no Rio Amazonas e seus afluentes mais do que triplica durante as estações do ano. Em média, na estação seca, 110.000 km² estão submersas, enquanto que na estação das chuvas essa área chega a ser de 350.000 km². No seu ponto mais largo atinge na época seca 11 km de largura, que se transformam em 45 km na estação das chuvas.
Antes do início dos anos 60, o acesso ao interior da floresta era muito restrito e a floresta permaneceu basicamente intacta. Fazendas estabelecidas durante esta década eram baseadas no cultivo e corte e no método de queimar. No entanto, os colonos eram incapazes de gerir os seus campos e culturas por causa da perda de fertilidade do solo e a invasão de ervas daninhas.
Os solos da Amazônia são produtivos por apenas um curto período de tempo, o que faz com que os agricultores estejam constantemente mudando-se para novas áreas e desmatando mais florestas.
Estas práticas agrícolas levaram ao desmatamento e causaram extensos danos ambientais..
Entre 1991 e 2000, a área total de floresta perdida na Amazônia subiu de 415.000 para 587.000 quilômetros quadrados, com a maioria da floresta desmatada sendo transformada em pastagens para o gado. Setenta por cento das terras anteriormente florestadas da Amazônia e 91% das terras desmatadas desde 1970 são usadas para pastagem de gado.
O Brasil é atualmente o segundo maior produtor mundial de soja depois dos Estados Unidos. As necessidades dos agricultores de soja têm sido usadas para validar muitos dos projetos de transporte controversos que estão atualmente em desenvolvimento na Amazônia. As duas primeiras rodovias com sucesso abriram a floresta tropical e levaram ao aumento do desmatamento.
A taxa de desmatamento médio anual entre 2000 e 2005 (22.392 km² por ano) foi 18% maior do que nos últimos cinco anos (19.018 km² por ano). O desmatamento tem diminuído significativamente na Amazônia brasileira desde 2004.
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維護亞馬遜,拯救地球
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الحفاظ على غابات الأمازون ، وانقاذ الكوكب
は、惑星を保存するとの保存
Behoud van de Amazone, behalve de planeet.
Διατήρηση του Αμαζονίου, σώσουμε τον πλανήτη
שמירה על אמזון, להציל את כדור הארץ
Сохранение Амазонки, спасти планету
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รักษาที่อเมซอนบันทึกดาวเคราะห์
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Bảo tồn các Amazon, lưu hành tinh
Збереження Амазонки, врятувати планету
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