"Se uma sociedade livre não pode ajudar os muitos que são pobres, ela jamais poderá salvar os poucos que são ricos.
Perguntem o que vocês podem fazer pelo seu país, não perguntem o que vosso país fará por vocês, mas o que juntos podemos fazer pela liberdade do homem. "
John Fitzgerald Kennedy, outono de 1961.
LIGA DAS FLORESTAS - O GREENPEACE CONTA COM VOCÊ
A FLORESTA CONTINUA PEDINDO SOCORRO
14/10/2009 - 08h41
Desmate volta a subir na Amazônia, diz ONG
da Agência Folha, em Belém
Depois de um ano em queda, o desmatamento na Amazônia Legal voltou a subir pelo segundo mês consecutivo em agosto. Na avaliação do Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia), que divulgou os dados ontem, o maior desmatamento é resultado do programa Terra Legal, que está dando a posseiros títulos de terra públicas na Amazônia.
Os dados divulgados pela ONG indicam aumento de 167% na área desmatada, na comparação entre agosto deste ano com o mesmo mês de 2008.
Imagens de satélite detectaram que 273 km2 de floresta foram derrubados. Em agosto de 2008, o SAD (Sistema de Alerta de Desmatamento) indicou que essa área correspondeu a 102 km2.
Segundo o instituto, cerca de 46% desses 273 km2 podem ter sido desmatados antes. Isso porque, em meses anteriores, parte das regiões estava encoberta por nuvens, e não pôde ser observada.
De novo, o Pará lidera entre os Estados cobertos pela floresta. Aproximadamente 76% da derrubada da mata de agosto ocorreu em seu território.
O ranking é completado por Mato Grosso (8%), Amazonas (6%), Rondônia (5%) Acre e Amapá (ambos com 2%) e Roraima (1%).
Segundo Adalberto Veríssimo, pesquisador da ONG, o crescimento da destruição da floresta indica que a tendência de queda --observada entre junho do ano passado e junho deste ano e comemorada pelo governo federal- não é mais uma realidade. Em julho deste ano, o desmatamento já havia aumentado 93%, de acordo com a ONG.
Para Veríssimo, o dado "mais alarmante" é que, pela primeira vez, cerca de metade do desmatamento está ocorrendo em áreas sob a responsabilidade da União, e não mais em propriedades produtivas privadas --principal foco da fiscalização governamental, afirma.
Em agosto, 132 km2 foram destruídos em unidades de conservação e terras indígenas, por exemplo. Isso, afirma Veríssimo, mostra que a eficácia da atual política de combate à destruição da Amazônia pode estar chegando ao seu limite.
"É como assaltar a delegacia", diz, sobre a falta de controle do Estado sobre suas próprias áreas. Veríssimo afirma que está ocorrendo uma mudança também em relação ao objetivo da derrubada da mata.
Antes, a maior parte do desmatamento era produtivo e servia para abrir caminho para a agricultura e a pecuária. Agora, ele é majoritariamente especulativo e serve para garantir a posse da terra.
Ele vê dois fatores que aceleraram esse processo. O primeiro é a sinalização do governo de que deve negociar a diminuição de reservas ambientais --o que incentiva invasões, diz. O segundo é a implementação do programa Terra Legal.
Desmate volta a subir na Amazônia, diz ONG
da Agência Folha, em Belém
Depois de um ano em queda, o desmatamento na Amazônia Legal voltou a subir pelo segundo mês consecutivo em agosto. Na avaliação do Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia), que divulgou os dados ontem, o maior desmatamento é resultado do programa Terra Legal, que está dando a posseiros títulos de terra públicas na Amazônia.
Os dados divulgados pela ONG indicam aumento de 167% na área desmatada, na comparação entre agosto deste ano com o mesmo mês de 2008.
Imagens de satélite detectaram que 273 km2 de floresta foram derrubados. Em agosto de 2008, o SAD (Sistema de Alerta de Desmatamento) indicou que essa área correspondeu a 102 km2.
Segundo o instituto, cerca de 46% desses 273 km2 podem ter sido desmatados antes. Isso porque, em meses anteriores, parte das regiões estava encoberta por nuvens, e não pôde ser observada.
De novo, o Pará lidera entre os Estados cobertos pela floresta. Aproximadamente 76% da derrubada da mata de agosto ocorreu em seu território.
O ranking é completado por Mato Grosso (8%), Amazonas (6%), Rondônia (5%) Acre e Amapá (ambos com 2%) e Roraima (1%).
Segundo Adalberto Veríssimo, pesquisador da ONG, o crescimento da destruição da floresta indica que a tendência de queda --observada entre junho do ano passado e junho deste ano e comemorada pelo governo federal- não é mais uma realidade. Em julho deste ano, o desmatamento já havia aumentado 93%, de acordo com a ONG.
Para Veríssimo, o dado "mais alarmante" é que, pela primeira vez, cerca de metade do desmatamento está ocorrendo em áreas sob a responsabilidade da União, e não mais em propriedades produtivas privadas --principal foco da fiscalização governamental, afirma.
Em agosto, 132 km2 foram destruídos em unidades de conservação e terras indígenas, por exemplo. Isso, afirma Veríssimo, mostra que a eficácia da atual política de combate à destruição da Amazônia pode estar chegando ao seu limite.
"É como assaltar a delegacia", diz, sobre a falta de controle do Estado sobre suas próprias áreas. Veríssimo afirma que está ocorrendo uma mudança também em relação ao objetivo da derrubada da mata.
Antes, a maior parte do desmatamento era produtivo e servia para abrir caminho para a agricultura e a pecuária. Agora, ele é majoritariamente especulativo e serve para garantir a posse da terra.
Ele vê dois fatores que aceleraram esse processo. O primeiro é a sinalização do governo de que deve negociar a diminuição de reservas ambientais --o que incentiva invasões, diz. O segundo é a implementação do programa Terra Legal.
PARIS E SUAS BICICLETAS
Mais além do que preservar podemos imaginar reciclar, renovar e criar novamente um planeta mais tranqüilo de viver.
Paris é um bom exemplo disto com as milhares de bicicletas espalhadas por suas ruas, tanto as oferecidas pela prefeitura como as de seus habitantes que circulam com desenvoltura pela capital francesa.
Scooters, carros pequenos como o Smart e outros elétricos que estão chegando mudarão a face da Cidade Luz, deixando os carros grandes e luxuosos para os turistas que preferem um taxi à parisiense estilo Mercedes Benz.
Voilà Paris, que o mundo siga seus exemplos.
Um guia de Paris e suas bicicletas.
Lonely Planet e Petit Voyage associaram-se para criar "Paris à Vélib' et à pied", um guia para (re) descobrir Paris à pé e de Vélib' (bicicletas para aluguer em Paris). Um pequeno formato de 192 páginas muito prático para visitar a capital sob todas as costuras. O guia é vendido ao preço de 5,95 euros.
Thérèse de Cherisey e Caroline Delabroy, os dois autores, pedalaram todos os rebaixos da capital para encontrar aos itinerários mais agradáveis, às ruas mais calmas e os lugares mais verdes.
Destinado ao Parisienses como aos visitantes, o guia revela igualmente um mapa destacável com todas as estações Vélib' e mesmo um índice das ruas para localizar-se mais facilmente.
De modo que os utilizadores tomem um máximo de prazer durante a sua visita, Paris à pied et à Vélib' pensou igualmente em percursos temáticos com os melhores endereços para fazer uma pausa e refrescar-se. E os incondicionais do sistema de aluguer de bicicletas da capital poderão mesmo descobrir todas as informações práticas e dicas do Vélib'.
Os 16 itinerários
1) Paris en trois tours de roue
2) Le grand tour (a granda volta)
3) Paris by Night (Paris de noite)
4) Au fil de l'eau (ao longo da água)
5) De fontaine en jardin (das fontes aos jardins)
6) La tournée des rois (a volta dos reis)
7) Saint-Germain et le Quartier latin
8) Le Paris d'Haussmann
9) Le Paris des passages et des crinolines
10) Paris révolutionnaire (Paris revolucionário)
11) Paris enchanteur, Paris en chantier (Paris encantador, Paris em estaleiro)
12) Rive gauche, nids d'artistes (margem esquerda, ninhos de artistas)
13) Les villages du 15e (as aldeias do 15e)
14) Paris chic et discret (Paris chique e discreto)
15) Paris canaille (Paris malandro)
16) Paris bohème (Paris boémia)
Site : www.lonelyplanet.fr
Michelin já tinha saído um primeiro mapa de bolso em parceria com a cidade de Paris intitulado Paris Vélib' 2008 ao preço de 2,95 euros.
Site: www.paris.fr
O sistema de bicicleta em auto-serviço Vélib' , iniciado no verão de 2007 em Paris, vai igualmente ser estendido em oito cidades próximas da Capital, anunciou o grupo JCDecaux responsável do dispositivo.
As cidades fazem parte da aglomeração de Plaine Commune (Seine-Saint-Denis) que agrupa 330.000 habitantes.
São referidas as cidades de Aubervilliers, de Epinay-sur-Seine, de La Courneuve, de L' Ile-Saint-Denis, de Pierrefitte-sur-Seine, Saint-Denis, Stains e de Villetaneuse.
O contrato assinado por JCDecaux cobre um período de 15 anos.
Paris é um bom exemplo disto com as milhares de bicicletas espalhadas por suas ruas, tanto as oferecidas pela prefeitura como as de seus habitantes que circulam com desenvoltura pela capital francesa.
Scooters, carros pequenos como o Smart e outros elétricos que estão chegando mudarão a face da Cidade Luz, deixando os carros grandes e luxuosos para os turistas que preferem um taxi à parisiense estilo Mercedes Benz.
Voilà Paris, que o mundo siga seus exemplos.
Um guia de Paris e suas bicicletas.
Lonely Planet e Petit Voyage associaram-se para criar "Paris à Vélib' et à pied", um guia para (re) descobrir Paris à pé e de Vélib' (bicicletas para aluguer em Paris). Um pequeno formato de 192 páginas muito prático para visitar a capital sob todas as costuras. O guia é vendido ao preço de 5,95 euros.
Thérèse de Cherisey e Caroline Delabroy, os dois autores, pedalaram todos os rebaixos da capital para encontrar aos itinerários mais agradáveis, às ruas mais calmas e os lugares mais verdes.
Destinado ao Parisienses como aos visitantes, o guia revela igualmente um mapa destacável com todas as estações Vélib' e mesmo um índice das ruas para localizar-se mais facilmente.
De modo que os utilizadores tomem um máximo de prazer durante a sua visita, Paris à pied et à Vélib' pensou igualmente em percursos temáticos com os melhores endereços para fazer uma pausa e refrescar-se. E os incondicionais do sistema de aluguer de bicicletas da capital poderão mesmo descobrir todas as informações práticas e dicas do Vélib'.
Os 16 itinerários
1) Paris en trois tours de roue
2) Le grand tour (a granda volta)
3) Paris by Night (Paris de noite)
4) Au fil de l'eau (ao longo da água)
5) De fontaine en jardin (das fontes aos jardins)
6) La tournée des rois (a volta dos reis)
7) Saint-Germain et le Quartier latin
8) Le Paris d'Haussmann
9) Le Paris des passages et des crinolines
10) Paris révolutionnaire (Paris revolucionário)
11) Paris enchanteur, Paris en chantier (Paris encantador, Paris em estaleiro)
12) Rive gauche, nids d'artistes (margem esquerda, ninhos de artistas)
13) Les villages du 15e (as aldeias do 15e)
14) Paris chic et discret (Paris chique e discreto)
15) Paris canaille (Paris malandro)
16) Paris bohème (Paris boémia)
Site : www.lonelyplanet.fr
Michelin já tinha saído um primeiro mapa de bolso em parceria com a cidade de Paris intitulado Paris Vélib' 2008 ao preço de 2,95 euros.
Site: www.paris.fr
O sistema de bicicleta em auto-serviço Vélib' , iniciado no verão de 2007 em Paris, vai igualmente ser estendido em oito cidades próximas da Capital, anunciou o grupo JCDecaux responsável do dispositivo.
As cidades fazem parte da aglomeração de Plaine Commune (Seine-Saint-Denis) que agrupa 330.000 habitantes.
São referidas as cidades de Aubervilliers, de Epinay-sur-Seine, de La Courneuve, de L' Ile-Saint-Denis, de Pierrefitte-sur-Seine, Saint-Denis, Stains e de Villetaneuse.
O contrato assinado por JCDecaux cobre um período de 15 anos.
ALTERNATIVAS PARA UM MUNDO MELHOR
Brasil copia China e faz bicicleta elétrica
Populares na China, as bicicletas elétricas também querem seu espaço por aqui. Com o slogan "transporte saudável para seus usuários e para o planeta", elas são um dos destaques do Salão Duas Rodas, que termina amanhã, em São Paulo.
Na mostra, as magrelas motorizadas são a tendência para o transporte em curtas distâncias --até 14 km por dia, média de deslocamento nas capitais, segundo a Abraciclo (associação dos fabricantes de motos).
A Sundown, que fabrica também bicicletas comuns, aposta nas elétricas e expõe um modelo que chegará em 2010 por R$ 1.890, cerca de 35% menos que a moto mais barata, a Hunter.
Mas só as bicicletas elétricas têm pedal e motor movido a eletricidade --a recarga na tomada leva oito horas e gera autonomia de cerca de 50 km.
Segundo Ricardo Marques de Féo, da General Wings, uma bicicleta elétrica gasta, em média, R$ 0,01 por quilômetro rodado.
O kit custa a partir de R$ 990, e só a bateria, R$ 100. Sua vida útil é de cerca de um ano.
A fabricante BioBike diz que o seu modelo Ipanema (R$ 3.500) atinge até 25 km/h.
A General Wings também vende bicicletas importadas com bateria de chumbo (R$ 2.490) ou de lítio (R$ 7.490).
A expectativa é de que até 2014 sejam comercializadas 200 mil magrelas motorizadas --o Brasil consome 5,3 milhões de bicicletas comuns por ano.
Populares na China, as bicicletas elétricas também querem seu espaço por aqui. Com o slogan "transporte saudável para seus usuários e para o planeta", elas são um dos destaques do Salão Duas Rodas, que termina amanhã, em São Paulo.
Na mostra, as magrelas motorizadas são a tendência para o transporte em curtas distâncias --até 14 km por dia, média de deslocamento nas capitais, segundo a Abraciclo (associação dos fabricantes de motos).
A Sundown, que fabrica também bicicletas comuns, aposta nas elétricas e expõe um modelo que chegará em 2010 por R$ 1.890, cerca de 35% menos que a moto mais barata, a Hunter.
Mas só as bicicletas elétricas têm pedal e motor movido a eletricidade --a recarga na tomada leva oito horas e gera autonomia de cerca de 50 km.
Segundo Ricardo Marques de Féo, da General Wings, uma bicicleta elétrica gasta, em média, R$ 0,01 por quilômetro rodado.
O kit custa a partir de R$ 990, e só a bateria, R$ 100. Sua vida útil é de cerca de um ano.
A fabricante BioBike diz que o seu modelo Ipanema (R$ 3.500) atinge até 25 km/h.
A General Wings também vende bicicletas importadas com bateria de chumbo (R$ 2.490) ou de lítio (R$ 7.490).
A expectativa é de que até 2014 sejam comercializadas 200 mil magrelas motorizadas --o Brasil consome 5,3 milhões de bicicletas comuns por ano.
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